
Com o compromisso de manter pais, responsáveis e educadores sempre bem informados, o Blog Marcos Montinely traz um alerta importante sobre uma doença que tem afetado cada vez mais crianças em creches e escolas: a doença mão-pé-boca. Trata-se de uma infecção viral altamente contagiosa que, apesar de geralmente ser considerada leve, tem causado grande desconforto, afastamentos escolares e, em muitos municípios, a superlotação de hospitais e unidades pediátricas. O aumento expressivo dos casos exige atenção urgente dos órgãos públicos de saúde, tanto para ações de conscientização quanto para garantir estrutura de atendimento. É fundamental redobrar a vigilância aos sintomas, adotar medidas preventivas e saber exatamente como agir para proteger os pequenos e conter a propagação do vírus. Nesta matéria, você confere tudo que precisa saber para lidar com essa situação com responsabilidade, cautela e informação confiável. É importante que você compartilhe essa matéria para que outros pais tomem conhecimento.
Nos últimos dias, diversas escolas e creches têm sofrido com aumento de casos da doença mão-pé-boca, uma infecção viral que afeta principalmente crianças pequenas. A doença pode causar desconforto e se espalhar rapidamente. Neste post vamos explicar tudo o que você precisa saber: como identificar, tratar e, principalmente, prevenir a doença.
O Que é a Doença Mão-Pé-Boca?
A doença mão-pé-boca é uma infecção viral altamente contagiosa, que atinge principalmente crianças pequenas, mas que também pode afetar adultos. A seguir, detalhamos aspectos essenciais sobre a origem, transmissão, sintomas, evolução e cuidados da doença.
Causa da Doença.
É causada por enterovírus, com destaque para:
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Coxsackievirus A16 (mais comum e geralmente leve)
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Enterovírus 71 (EV71) (menos comum, mas associado a casos mais graves)
Ambos os vírus são da família Picornaviridae, que se multiplicam no trato gastrointestinal e são eliminados pelas fezes e secreções respiratórias.
Senhores: Não mandar a criança à escola com sintomas!
Como a Doença é Transmitida?
A transmissão acontece principalmente por:
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Contato direto com saliva, secreções respiratórias (espirros, tosse) ou conteúdo das bolhas
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Contato fecal-oral, como ao trocar fraldas ou não lavar as mãos corretamente
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Objetos contaminados, como brinquedos, copos, roupas e maçanetas
A criança infectada pode transmitir o vírus mesmo antes dos sintomas aparecerem e até várias semanas depois, principalmente pelas fezes.
Período de Incubação
O tempo entre a infecção e os primeiros sintomas varia de 3 a 6 dias.
Complicações Possíveis
A maioria dos casos evolui bem, mas complicações podem ocorrer, especialmente com o Enterovírus 71:
Essas complicações são raras, mas exigem acompanhamento médico imediato.
Diagnóstico
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É clínico, baseado nos sintomas e aparência das lesões
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Em casos atípicos ou surtos graves, o médico pode pedir exames laboratoriais (PCR para vírus ou sorologia)
Existe Tratamento?
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Analgésicos e antitérmicos (paracetamol ou ibuprofeno)
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Alimentação leve e fria (iogurtes, purês, sucos)
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Repouso
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Hidratação constante
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Cuidados com a higiene da boca, evitando pastas agressivas ou alimentos ácidos
Prevenção Detalhada
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Higiene das mãos: após ir ao banheiro, antes das refeições, após trocar fraldas
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Uso de álcool gel em ambientes públicos
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Desinfecção frequente de superfícies e brinquedos
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Separar utensílios (copos, talheres, toalhas) da criança doente
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Evitar aglomerações e manter a criança em casa durante a fase ativa
A Criança Pode Ter a Doença Mais de Uma Vez?
Sim. Como existem diferentes cepas de enterovírus, a infecção por uma delas não garante imunidade total contra outras. Ou seja, a criança pode contrair a doença novamente.
Situações de Alerta!
Procure atendimento imediato se houver:
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Febre persistente > 3 dias.
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Letargia, sonolência excessiva.
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Dificuldade para respirar ou engolir.
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Vômitos constantes ou sinais de desidratação.
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Convulsões
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Irritabilidade intensa sem motivo aparente
Dados Epidemiológicos
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Picos de casos ocorrem em climas quentes e úmidos, como na primavera e verão
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Surtos são comuns em creches, escolas e berçários
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O vírus pode circular mesmo fora dos surtos, com casos isolados.
Com essas informações, você pode transformar seu blog em uma fonte confiável de saúde e prevenção, alertando os leitores com profundidade e responsabilidade.
Se quiser, posso criar um infográfico, ficha técnica resumida para impressão ou versão do conteúdo para redes sociais (Instagram, WhatsApp, Facebook). Deseja que eu prepare uma dessas opções?
Como Prevenir a Doença?
A prevenção é fundamental, pois o vírus se transmite com facilidade, principalmente em ambientes como creches e escolas. Veja algumas dicas:
✅ Lave as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente após trocar fraldas ou limpar secreções
✅ Ensine a criança a não levar as mãos à boca e a cobrir o rosto ao espirrar ou tossir
✅ Desinfete brinquedos e superfícies compartilhadas com frequência
✅ Evite contato com crianças doentes.
✅ Mantenha ambientes ventilados e bem higienizados.
Quando Voltar à Escola?
A criança só deve retornar à escola ou creche após o desaparecimento completo das lesões e com liberação médica. Isso evita novos surtos e protege outras crianças.
Quando Procurar Atendimento Urgente?
Leve seu filho ao pronto-socorro se ele apresentar:
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Febre alta persistente por mais de 3 dias
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Sinais de desidratação (boca seca, pouca urina, moleza)
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Dificuldade para engolir ou respirar
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Convulsões ou sonolência excessiva
“Para fins informativos, trouxemos dois vídeos: um com o depoimento de uma mãe e outro com a análise de um especialista. Confira:”
Crédito do vídeo: Dra. Keilla Mara de Freitas – Infectologista
A doença mão-pé-boca é comum, mas requer atenção. Com informação, cuidados adequados e higiene, é possível enfrentar essa fase com mais tranquilidade e proteger as crianças ao redor. Fique atento aos sinais e compartilhe essas orientações com outros pais e responsáveis nos seus grupos.
Para compartilhar, é só copiar o link e colar nos grupos:
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