Três policiais militares foram presos em flagrante dentro de um batalhão no Recife (veja vídeo acima). As prisões aconteceram após eles terem sido denunciados por furto de dinheiro durante uma abordagem em um terminal de ônibus, segundo a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS).
Segundo a Corregedoria, a vítima foi um homem com deficiência visual. Ele denunciou que teve a quantia de R$ 500, de um benefício que havia acabado de receber, furtada pelos policiais, que o abordaram e pediram para ver a documentação dele.
Ainda de acordo com a denúncia, o furto aconteceu na UR-2, no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. Os três policiais fazem parte do Grupamento de Apoio Tático Itinerante (Gati) e foram presos no 19º Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro do Pina, também na Zona Sul da cidade.
Sobre esse caso, a SDS informou que:
Os policiais militares foram identificados através da “descrição de hora e local do fato narrado pela vítima”;
O Grupo de Ações Táticas Correicionais (GTAC) foi ao batalhão e revistou os policiais;
Com eles, foram apreendidos quase R$ 5 mil em espécie, 100 pedras de crack, maconha e 50 papelotes com cocaína;
Os três envolvidos foram levados para a Delegacia de Polícia Judiciária Militar, onde foram autuados em flagrante.
“A gente conseguiu êxito na recuperação dos valores e nos surpreendeu a quantidade de entorpecentes que a gente encontrou de posse tanto dos policiais militares quanto no interior da viatura que eles estavam usando”, afirmou Fábio Rebelo, delegado da Corregedoria da SDS.
Os nomes e as idades dos três policiais presos não foram divulgados. O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para obter uma resposta sobre esse caso, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
Como denunciar
A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco recebe denúncias contra policiais civis, militares, científicos, integrantes da Defesa Civil ou do Corpo de Bombeiros nos seguintes canais:
???? Através do e-mail denuncia@corregedoria.sds.pe.gov.br;
☎️ Pelo telefone da Ouvidoria da SDS, no número (81) 3184-2714;
????Presencialmente na Ouvidoria SDS, que fica na Avenida Conde da Boa Vista, 428, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. O atendimento no local acontece todos os dias, durante 24 horas.
“A Corregedoria recebe cerca de 200 manifestações das pessoas que denunciam alguma ilegalidade ou alguma atuação equivocada dos servidores da SDS durante o serviço. […] É importante que o cidadão tenha conhecimento dessa linha de denúncia. […] A gente só conseguiu lograr êxito nessa situação por conta da atitude do denunciante, que procurou a Corregedoria”, afirmou Fábio Rebelo. (Via: G1 PE)
O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, disse, nesta quinta-feira (29/6), que o servidor preso por sequestrar e estuprar criança de 12 anos será demitido imediatamente.
“Tomamos conhecimento dos fatos hoje. Não vamos tolerar nenhum tipo de assédio, em especial o sexual e contra menor de idade. Vamos encerrar o vínculo empregatício dele com a instituição financeira imediatamente”, afirmou o presidente do BRB à coluna Grande Angular.
Daniel Moraes Bittar (foto em destaque), 42 anos, atuava como analista de TI do BRB desde 2015. Ele foi preso, na noite dessa quarta-feira (28/9), após sequestrar uma criança de 12 anos, abusar sexualmente dela e mantê-la como refém em seu apartamento, na Asa Norte.
A coluna apurou que Bittar estava lotado, desde 2015, no Núcleo de Sistemas Externos (Nuext) do BRB. Ele trabalhava das 12h às 18h. O último dia em que compareceu ao serviço foi na quinta-feira (22/6). Na sexta-feira (23/6), ele estava de abono.
Entre segunda (26/6) e essa quarta-feira (28/6), ele não foi ao trabalho e justificou a falta por “necessidade de acompanhamento de saúde da mãe”.
O caso
A criança estava a caminho da escola, por volta das 12h30, quando foi abordada por Bittar. Ele dirigia um Ford EcoSport preto e obrigou a menina a entrar no carro dele. A comparsa do criminoso também estava no veículo.
A dupla de sequestradores parou perto da Cidade Ocidental (GO), também no Entorno do DF, dopou a criança e a colocou dentro de uma mala, onde a vítima ficou até chegar ao apartamento de Bittar, na Asa Norte. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o criminoso arrasta a mala com a menina dentro, até chegar na porta do apartamento.
A menina de 12 anos foi encontrada algemada pelos pés, deitada em uma cama. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que a vítima foi encontrada consciente, mas abalada, bastante machucada, com sinais de violência sexual e que ela precisou ser levada ao hospital, para receber atendimento.
A menina afirmou que o criminoso a molestou, tocou-lhe as partes íntimas e a obrigou a acariciar os órgãos genitais dele, enquanto era filmada. A gravação teria sido enviada para a mulher que participou do crime.
A criança revelou que o criminoso a molestou, tocou-lhe as partes íntimas e a obrigou a acariciar os órgãos genitais dele, enquanto era filmada. A gravação teria sido enviada para Gesiely, segundo a polícia.
Rede de pedofilia
Daniel Moraes Bittar, 42 anos, pode fazer parte de organização criminosa que divulga vídeos pornográficos e incentiva a pedofilia, segundo a PMDF.
No local onde a menina foi resgatada, na casa do criminoso, na 411 Norte, os policiais encontraram uma estrutura completa para gravações de vídeos, além de diversos objetos sexuais.
“Existem fortes indícios de que [o investigado] tenha feito outras vítimas, pois, na casa dele, encontramos muitos materiais de pornografia, um ambiente preparado para filmagens, além de inúmeros objetos que dão a entender que ele pode fazer parte de algum tipo de organização que produz e divulga vídeos de pornografia, pedofilia e [comete] uma série de outros crimes”, declarou o tenente-coronel da PMGO Alessandro Arantes, responsável pelas operações da corporação no caso.
Nas mídias sociais, Daniel fingia combater a pedofilia para não ser descoberto, segundo as investigações. Ele, inclusive, teve o cuidado de sair do Distrito Federal, onde poderia ser conhecido, para cometer o crime em Goiás.
Chefe da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em Luziânia (GO), Rafael Abrão afirma que Daniel premeditou o crime e monitorava, havia alguns dias, a escola onda a criança estuda, à procura busca de possíveis alvos para o sequestro. Para isso, ele usava, inclusive, objetos como binóculos.
Na data do crime, ele teria escolhido a menina de 12 anos entre as vítimas que ele considerava “vulneráveis” — no caso, as que não estavam acompanhadas por pais ou responsáveis. (Via: Metrópoles)