Lula reaproxima o Brasil da Noruega e consolida parceria na área ambiental

Presidente se reuniu com o primeiro-ministro Jonas Gahr Store e celebrou a retomada do Fundo Amazônia, após a destruição ambiental promovida por Jair Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou, em Nova York, a retomada das boas relações do Brasil com a Noruega, com foco na questão ambiental, após encontro com o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store, em Nova York. Lula também destacou o fato de o Brasil ser o maior parceiro comercial da Noruega fora da Noruega. Confira e saiba mais:

 

Mudanças climáticas, combate à desigualdade social e à fome e a defesa da democracia foram as partes centrais do discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura da 78ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na manhã desta terça-feira (19/09). Como ocorre todos os anos, o presidente do Brasil faz o discurso inaugural de chefes de Estado, na abertura do debate geral, que concentra os líderes dos 193 países membros da ONU.

Essa ida de Lula marca seu retorno à ONU exatos 20 anos após sua primeira participação. Ao iniciar seu discurso, o presidente destacou que mantém uma confiança inabalável na humanidade em vencer desafios e evoluir para formas superiores de convivência, reiterando o que disse ao ocupar aquele parlamento em 2003. Disse, no entanto, que muitos dos problemas já existentes naquele ano ainda persistem até hoje. “A fome, tema central da minha fala neste Parlamento Mundial 20 anos atrás, atinge hoje 735 milhões de seres humanos, que vão dormir esta noite sem saber se terão o que comer amanhã”, lembrou.

O presidente brasileiro ressaltou que o mundo está cada vez mais desigual e que os 10% maiores bilionários mundiais possuem mais riqueza que os 40% mais pobres da humanidade. “É preciso, antes de tudo, vencer a resignação, que nos faz aceitar tamanha injustiça como fenômeno natural. Para vencer a desigualdade, falta vontade política daqueles que governam o mundo”, afirmou.

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