Vigilância Sanitária e Polícia Militar encerram festas que descumpriam os protocolos em Afogados da Ingazeira

 

Ascom/PMAI

Foram encerradas na noite desta segunda-feira (06) duas festas – uma na AABB e a outra na Chácara Vitória – por descumprimento dos protocolos de segurança sanitária.

Em reunião no Ministério Público, ocorrida na última sexta-feira (03), os organizadores de ambos os eventos haviam assinado um Termo de Compromisso com o MP, que segue integralmente em anexo.

Em ofício aos organizadores e em reunião com o próprio MP, a Prefeitura recomendou o cancelamento dos eventos, uma vez que, tendo em vista as características dos mesmos, se tornaria difícil o respeito aos protocolos.

Mas diante da situação apresentada pelos organizadores, os quais citavam os CNPJs como bares, o MPPE permitiu a realização dos eventos.

“Desde o início comunicamos que iríamos atuar com rigor na fiscalização e que, constatado qualquer descumprimento, as festas seriam imediatamente encerradas. O que de fato ocorreu”, diz a nota da Prefeitura enviada ao blog.

Após uma visita inicial da Vigilância Sanitária aos locais, reforçando a necessidade do respeito às medidas sanitárias, foram recebidos diversos vídeos e fotos do local comprovando o mais absoluto desrespeito ao que havia sido acordado.

Sendo assim, a Vigilância e a Polícia Militar encerraram as duas festa, conduzindo os organizadores para a Delegacia de Polícia para instauração de um Boletim de Ocorrência (BO). Eles também terão que pagar multas pelo descumprimento. Além disso, os espaços  foram interditados.

 

Bolsonaristas retiram barreiras e entram na Esplanada em Brasília sem resistência da polícia

Poder360

Na véspera do 7 de Setembro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro anteciparam a manifestação em Brasília e já realizam ato na noite desta segunda-feira (06). Milhares de pessoas juntaram-se na Esplanada dos Ministérios, com carros e caminhões com a bandeira do Brasil acessando as vias do local, depois de manifestantes retirarem barreiras sem resistência policial.

O acesso à Esplanada dos Ministérios estava bloqueado para veículos, por conta da manifestação do 7 de Setembro, mas vários caminhões e carros passaram pelo bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal. Em vídeo publicado nas redes sociais, bolsonaristas afirmam ter invadido o local.

A PMDF afirmou que havia um acordo prévio entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal e caminhoneiros que permitia exclusivamente a alguns caminhões terem acesso ao local a partir de 00h. A polícia não esclareceu a entrada antecipada dos veículos nem de automóveis como carros e jipes.

Há relatos, baseados em imagens disponíveis na internet, de que teria havido pressão para a entrada de carros de passeio e caminhões. Em vídeos feitos no momento da entrada dos veículos, é possível ver pessoas retirando cavaletes da rua para os carros e caminhões passarem, sem que haja resistência da polícia.

Embora tenha sido uma entrada ruidosa de veículos até a proximidade do Ministério das Relações Exteriores, onde uma barricada foi montada, a polícia não informou se o ingresso dos carros e caminhões foi autorizado ou se o bloqueio foi furado, e disse que “aguarda informação.

Brasil registra 296 mortes por Covid em 24 h e mais de 16 mil casos

Os dados mais baixos são explicados por atrasos de notificação nas secretarias de saúde. Isso costuma acontecer aos domingos, segundas e feriados.

 O Brasil registrou 296 mortes por Covid e 16.156 casos da doença, nesta segunda-feira (6). Com isso, o país chegou a 583.866 óbitos e a 20.897.711 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

Os dados mais baixos são explicados por atrasos de notificação nas secretarias de saúde. Isso costuma acontecer aos domingos, segundas e feriados.

As médias móveis de mortes e casos continuam em queda. A de óbitos agora é de 603 por dia, queda de 17% em relação ao dado de duas semanas atrás, e a de infecções é de 20.943, valor 26% menor do que duas semanas atrás.

Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países. A delta também já parece causar problemas no Rio de Janeiro, que vê aumentos de casos e internações.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados e no Distrito Federal.

O Brasil registrou 757.763 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 523.283 primeiras doses e 230.840 segundas. Também entram nessa conta 3.640 doses únicas da Janssen aplicadas.

Ao todo, 134.870.573 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil – 63.201.193 delas já receberam a segunda dose do imunizante.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 67.337.124 pessoas com esquema vacinal completo no país.

Com isso, 85,76% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 41,54% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.

O Brasil chegou recentemente a 40% de adultos com esquema vacinal completo. Se for considerada toda a população brasileira, a porcentagem de pessoas com esquema vacinal completo alcançou 30% nesta quinta.

Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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