Rússia já prendeu mais de 3 mil em manifestações contra guerra

Por: AFP

A demonstrator holds a sign reading “Stop Putin Cancer” during a protest against Russia’s military operation of Ukraine, in front of Belem Palace in Lisbon, Portugal, on February 26, 2022. – Ignoring warnings from the West, Russian President Vladimir Putin unleashed a full-scale invasion of Ukraine that the UN refugee agency said has forced almost 116,000 people to flee to neighbouring countries. (Photo by PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)
Mais de 3 mil pessoas foram presas na Rússia desde o começo da ofensiva na Ucrânia, incluindo 467 neste sábado, por se manifestarem contra a guerra, informou a ONG de defesa dos direitos humanos OVD-Info.
As manifestações se multiplicaram pelo país, apesar de serem proibidas. Autoridades russas ameaçaram na última quinta-feira reprimir qualquer protesto “não autorizado” relacionado à “situação tensa da política externa”.
 
Naquele dia, pelo menos 1.391 pessoas foram presas, em 51 cidades. A Rússia tem uma legislação rígida para controlar as manifestações, que costumam resultar em prisões em massa.

Especialista alerta que alto número de mortes impede que Covid-19 se torne endemia

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na última terça-feira (22) que a pasta pode reclassificar a covid-19 de pandemia para endemia em breve. Tal afirmação veio sem especificação de critério e de quando a medida deve entrar em vigor.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia é uma doença de nível mundial, que já se disseminou em diversos países e continentes. Já a endemia é recorrente em uma só região, sem um aumento significativo no número de casos, permitindo que a população conviva com ela. Segundo o Ig, um bom exemplo desse tipo de doença no Brasil é a dengue.

 

Se confirmada, a decisão do ministro pode ser um equívoco, segundo avaliação do Dr. Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

 

“Uma doença deixa de ser pandêmica quando você tem, não o desaparecimento, mas uma letalidade muito baixa, seja pela vacina, pela mudança no vírus ou por ter infectado muita gente. Nenhuma doença com 800 mortes por dia pode ser cogitada como endêmica – e é isso que o Brasil registra diariamente”, explicou ao Ig.

 

O especialista aponta também que essas reclassificações devem ser feitas pela OMS, e não por cada país, isoladamente, como o ministro deu a entender. “[Um país] Pode classificar [uma doença] como emergência de saúde ou não, mas quem declara a pandemia ou suspende a pandemia é a OMS, ou somente ela”, completou.

 

O ministro Queiroga afirmou que a reclassificação vai depender de fatores epidemiológicos, mas não especificou quais, dizendo se tratar de uma “tendecia mundial”. A fala ocorreu logo após o Reino Unido anunciar o fim das restrições sanitárias.

 

De acordo com o Dr. Kfouri, alguns países que já passaram pelo ápice de Ômicron, de fato, abandonaram algumas medidas, e estão vivendo uma “lua de mel” – “um período como o que a gente viveu no final do ano”, o que ainda não pode ser considerado um precedente, dado o caráter imprevísivel do vírus.

 

“Temos meia dúzia de países que passaram pela Ômicron e estão vivendo uma ‘lua de mel’, um período como o que vivemos no final do ano. Só que existe o fator imprevisibilidade. Do mesmo jeito que surgiu a Ômicron, pode surgir outra, e a gente voltar ao mesmo estágio que estamos hoje, ou até pior”, ponderou.

 

“A expectativa, ou o desejo é esse, mas estamos longe de ter indicadores nesse sentido, de que nao vamos ter mais variantes, que pandeima acabou ou que essa será a última onda. É muito mais um desejo do que uma evidência embutida nesse discurso”, destacou.

Telegram tem que bloquear perfis ou sair do ar por 48h, decide Moraes

Por: Agência Brasil

 

 (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o aplicativo de mensagens Telegram bloqueie três perfis que são utilizados para disseminar desinformação e ódio, segundo investigações. Se a ordem não for cumprida em 24 horas após a notificação, a ferramenta deve ser tirada do ar por 48 horas, a princípio, decidiu Moraes.
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Foi determinada também multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. O valor incide, separadamente, para cada um dos três perfis citados, todos ligados ao comunicador Allan dos Santos, que é alvo do Supremo em um inquérito sobre a existência das chamadas milícias digitais – grupo organizados e financiados com o objetivo de atacar pessoas e instituições específicas.
Moraes determinou o bloqueio das contas do Telegram desde janeiro, mas o Supremo não conseguiu intimar a representação no Brasil da empresa responsável pelo aplicativo. .
Na nova decisão, o ministro determinou que a notificação seja feita a um escritório de advocacia que é procurador no Brasil da empresa responsável pelo Telegram, que tem origem na Rússia e mantém hoje sede em Dubai, nos Emirados Árabes.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tentou oficiar o Telegram para cooperação no combate à desinformação durante o processo eleitoral deste ano, mas as tentativas de correspondência não tiveram sucesso.
As autoridades temem que o Telegram seja palco para a desinformação no país por não buscar implementar meios de barrar a disseminação de informações sabidamente inverídicas. No aplicativo, por exemplo, é possível formar grupos com centenas de milhares de pessoas, que recebem mensagens simultaneamente. O principal concorrente, o WhatsApp, por exemplo, permite grupos de apenas 300 pessoas.

‘Nunca imaginei passar por uma dor tão grande’, diz viúvo de Paulinha Abelha

O marido da cantora Paulinha Abelha, Clevinho Santos, se pronunciou no Instagram neste sábado (26), três dias após a morte da cantora. “Eu nunca imaginei passar por uma dor tão grande assim!”, postou. Paulinha estava casada com o modelo e digital influencer desde 2017.

Andréa Abelha, irmã de Paulinha, também falou pela primeira vez desde o falecimento da artista: “É, irmã. Eu não estou em luto, sabe por quê? Porque você sempre foi vida e sempre será. Para mim você sempre estará viva, alegre como sempre, agora vai encantar o céu com sua simpatia e alegria, um dia nos veremos, te amo”, postou ela. “Você agora, irmã, vai brilhar lá no céu. Um dia nos veremos. Amor eterno”, acrescentou Andréa.

Paulinha foi hospitalizada no dia 11 de fevereiro com problemas renais. Ela morreu às 19h26 de quarta-feira (23) em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico, segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação do Hospital Primavera, onde a cantora estava internada.

No Sertão do Pajeú, Vereador é acusado de envenenar animais em fazenda de promotor

Juciano Gomes trabalha na Fazenda Caiçara,  do promotor Lúcio Almeida. Ele gravou vídeos e áudios preparando armadilhas para animais, segundo o site Repórter do Pajeú.  Animais nativos da área podem ser afetados.  Prática é criminosa.

O vereador de Iguaracy, Juciano Gomes (DEM), que é de Jabitacá,  está sendo acusado de envenenar animais na fazenda da qual é cuidador.

Detalhe: a Fazenda Caiçara pertence ao promotor Lúcio Luiz de Almeida Neto,  coordenador da Terceira Circunscrição do Ministério Público,  natural de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú.

Não é a primeira vez que Juciano envolve o nome do promotor em polêmicas.  Quando foi prestar queixa por invadir uma unidade de saúde do município e intimidar mulheres servidoras, tentou ligar para o promotor.

Em situação anterior, Lúcio disse não concordar com essas atitudes do parlamentar.  Problema agora é que o episódio ocorre em área de titularidade do promotor.

Segundo o site O Repórter do Pajeú,  vídeos, fotos e áudios comprovam o envenenamento. Ele prepara a substância no petisco para dar aos animais.  “Passando para avisar que nós vamos dar uma reforçada aqui no esquema. Esses comprimidos é para teimosia”.

Ele mostra material para produção das iscas com carne, chumbinho,  um conhecido veneno e material para prepará-las.

A prática teria já alguns meses. Envenenar animais é crime e dá cadeia (artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais N° 9.605/98).

Normalmente o veneno conhecido como chumbinho é colocado em petiscos para atrair cães.

Ele alega que é pra cães de caçadores, mas qualquer animal pode comer e morrer, inclusive nativos como raposas onças  que podem viver na região,  com risco de desequilíbrio para o ecossistema.  Não está descartado o risco para pessoas.

Ainda de acordo com o Blog Nill Júnior, a equipe do Repórter do Pajeú entrou em contato com o vereador. Ele viu as mensagens e até o momento não deu uma resposta. Já o blog tentou ouvir o promotor Lúcio Luiz de Almeida Neto e aguarda um posicionamento.

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