“ Quem mandou ficar em casa? (Quem) fechou o comércio e destruiu empregos não fui eu” diz Bolsonaro.

Não tenho apego por aquela pipoca”, diz Bolsonaro sobre a cadeira presidencial

Foto: reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (12/2) não ter apego à cadeira presidencial. Ele caracterizou o cargo como uma desgraça, e, ao mesmo tempo, uma missão. Segundo ele, “enquanto Deus permitir”, estará no posto.

“Não tenho apego àquela pipoca daquela cadeira presidencial que tem lá. É uma desgraça aquele negócio, mas é uma missão. Enquanto Deus permitir eu vou estar lá”, afirmou o presidente.

Ele voltou a criticar governadores e prefeitos que, preocupados em conter o avanço do novo coronavírus, fecharam o comércio, para diminuir a aglomeração de pessoas.

“Essa política do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’. Bateram bastante em mim, agora estão cobrando que estão desempregados. Quem mandou ficar em casa? (Quem) fechou o comércio e destruiu empregos não fui eu”, apontou.

Após nomeação no governo, Maia diz que ACM Neto ‘mostrou seu caráter’

 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira, por sua vez, respondeu Maia dizendo que a publicação não está correta.

“ACM Neto não tem participação nenhuma nessa indicação. Inclusive, ele me pediu para não fazer, mas eu não tinha condições de retirar o nome do Roma. Se tiver que colocar na conta de alguém, coloque na minha. Dizer que é indicação do Republicanos através da bancada é o correto e a mais pura expressão da verdade. Colocar que Neto tem a ver, é mentira, o que não fica bem para ninguém”, escreveu.

ACM Neto divulgou uma nota dizendo lamentar a decisão de João Roma em aceitar o cargo. “Me surpreende porque desconsidera a relação política e a amizade pessoal que construímos ao longo de toda a vida. Se a intenção do Palácio do Planalto é me intimidar, limitar a expressão das minhas opiniões ou reduzir as minhas críticas, serviu antes para reforçar a minha certeza de que me manter distante do governo federal é o caminho certo a ser trilhado, pelo bem do Brasil”, informou.

A situação entre Maia e o presidente do DEM está difícil desde a eleição para presidência da Câmara. Um dia antes do pleito, a Executiva Nacional retirou a orientação para que os parlamentares da legenda votassem em Baleia Rossi (MDB-SP), candidato derrotado de Maia.

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