Vacinação contra covid-19: agendamento aberto em Afogados para 40 anos ou mais

A Prefeitura informa que está aberto o agendamento para a vacina da COVID-19 para pessoas com 40 anos ou mais, sem comorbidades.

 

 

Também já podem agendar sua vacinação as gestantes e puérperas;
pessoas com IMC acima de 35; pessoas com 18 anos ou mais que tenham comorbidades e
caminhoneiros a partir dos 18 anos.

Também está aberto o agendamento para quem está no período indicado para tomar a segunda dose da vacina contra a COVID-19.

A vacinação ocorrerá na Escola Monsenhor Antônio de Pádua Santos, ao lado da UPAE, para quem mora na área urbana. Para os moradores da zona rural, a vacina será aplicada na UBS de referência de cada pessoa.

Serão 2.012 doses para imunizar em primeira dose, e 3.585 doses para imunização em segunda dose.

No mutirão de vacinação realizado pela Secretaria Municipal de saúde este final de semana, foram vacinadas 518 pessoas. O Prefeito Alessandro Palmeira e o secretário de saúde, Artur Amorim, acompanharam o mutirão. “Fico muito feliz em ver o avanço da vacinação de nossa população, o que tem impactado na redução do número de casos. Espero que esta seja uma redução sustentável e que, em breve, todos nós possamos voltar a ter uma vida mais próxima da normalidade, ainda que mantendo os cuidados e seguindo as orientações da saúde,” destacou Alessandro Palmeira.

O agendamento para vacinação pode ser feito através do site:

https://www.afogadosdaingazeira.imunizape.com.br

 

Após governador assumir ser gay, tema passa a ser desafio para conservadores

 (Foto: Josep Lago/AFP)
Ao assumir publicamente que é gay, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, no ano que vem, colocou o assunto na campanha eleitoral de 2022 e impôs aos conservadores o desafio de tratar desse tema sem perder votos do segmento LGBTQIA+, que a cada dia se mostra mais influente. Por enquanto, os integrantes da ala do bolsonarismo raiz, como a deputada Bia Kicis (PSL-DF), defendem que, em relação ao governador gaúcho, o tema seja simplesmente deixado de lado. “A postura é: ninguém tem nada a ver com isso. Cada um tem a sua opção”, diz.
A parlamentar, assim como muitos deputados, estranhou o fato de Leite fazer o anúncio num programa de tevê, na maior emissora do país. Colegas dela na Câmara acreditam que, embora o governador negue, houve, sim, um cálculo político. “No Rio Grande do Sul, nunca foi segredo”, comentou o deputado Evair de Melo (PP-ES), ligado ao presidente Jair Bolsonaro.
Cálculo político ou não, o fato é que Leite, conforme o leitor do Correio Braziliense já sabe, se tornou mais conhecido e liderou os tópicos de busca do Google no final da semana passada — sinal de que as pessoas queriam saber quem ele era. A ideia, agora, entre os tucanos é fazer com que essa “curiosidade” leve as pessoas a buscarem informações sobre gestão do governador gaúcho, algo que os aliados de Leite querem usar como cartão de visitas para convencer o próprio PSDB a fazer dele o candidato a presidente da República, nas prévias de novembro.
A aposta geral é a de que Leite surge como um nome capaz de tirar votos da centro-esquerda, mas não conseguirá adentrar no eleitorado mais conservador. Bia Kicis, por exemplo, considera que nem deve haver tática eleitoral para tratar desse tema. “Não tem tática em relação a isso. Os conservadores de hoje não são iguais aos da década de 1960, que abominavam a homossexualidade. Hoje, (os conservadores) não são contra. Porém não queremos que seja estimulado, tratado como um padrão ideal”, diz a parlamentar.
A deputada do PSL praticamente repete o que foi dito pelo presidente Jair Bolsonaro a apoiadores, na semana passada, ao comentar a entrevista ao programa Conversa com Bial, da Rede Globo, quando o governador gaúcho mencionou sua opção sexual. “Ninguém tem nada a ver com a vida particular de ninguém. Agora, querer impor o seu costume, o seu comportamento para os outros, não”, reagiu. Essa postura de Bolsonaro, porém, foi vista como um avanço rumo ao seu grupo político. Afinal, quando deputado, em 2011, ele se declarava “incapaz de amar um filho homossexual”.
Compartilhe: