Vacinação lenta no país faz brasileiros buscarem imunização no Uruguai

No país vizinho, o governo local anunciou na semana passada o início da vacinação para cidadãos entre 50 a 70 anos

O Uruguai se tornou o destino perfeito de brasileiros em busca da vacinação contra a Covid-19. (Foto: Reprodução)

O Uruguai se tornou o destino perfeito de brasileiros em busca da vacinação contra a Covid-19. Insatisfeitos com a lentidão da imunização no país, moradores de Santana do Livramento, cidade de 82 mil habitantes localizada no oeste do Rio Grande do Sul, encontraram em Rivera, cidade uruguaia que faz fronteira com o Brasil, uma saída efetiva para receber a vacina sem pertencer a algum grupo de risco.

Uma dessas pessoas é Elza Zavalla de Almeida. A gaúcha, de 53 anos, é casada com um uruguaio e possui dupla cidadania, registro popularmente chamado de doble chapa na região. Pelo lado brasileiro, a vacinação está restrita a pessoas com mais de 70 anos. Já no país vizinho, o governo local anunciou na semana passada o início da vacinação para cidadãos entre 50 a 70 anos, faixa etária que abriga Elza.

Por ter a cidadania uruguaia, ela precisou apenas se cadastrar via WhatsApp com o número da cédula uruguaia e dois dias depois já foi vacinada.

“É muito simples o processo. Eu fiz o agendamento e fui vacinar. No dia não tinha nenhuma fila. Depois só assinei um documento”, disse a brasileira que terá de voltar a Rivera no dia 12 de abril para receber a segunda dose.

A imunização trouxe tranquilidade para Elza no momento mais delicado da pandemia, principalmente após a chegada da variante P1. Em Santana do Livramento, a cidade registra 66 mortes, enquanto Rivera teve 41 óbitos, com aumento diário de casos nas duas cidades.

Além da aflição sobre o crescimento dos números, a gaúcha também disse que se sentiu motivada a ir para o Uruguai por conta da insatisfação com a forma como o governo federal tem lidado com a pandemia.

“Eu não queria viajar para vacinar, mas o Brasil está bem complicado com essa briga política infernal do presidente incentivando as pessoas a não se cuidar. Nosso país está muito dividido e as pessoas estão deixando se levar. Eu não entendo isso. Meu esposo é uruguaio e não queria vacinar. Agora viu a gravidade e mudou de opinião”, desabafou.

Quem também se sente mais segura no lado uruguaio é Miriam Moreira, de 58 anos. Nascida em Santana do Livramento, ela se mudou para Rivera aos 17 anos e desde então vive no novo país. Em 5 de abril, ela vai receber a segunda dose do imunizante Coronavac, uma situação que ela não consegue imaginar se tivesse o Brasil como única opção.

“Eu não tinha expectativa no Brasil porque agora que (a vacina) está em 70 anos em Livramento, sendo que nem todas as pessoas estão vacinadas nessa idade. Com muita sorte, com muita esperança, eu só ia receber no final do ano a vacina no Brasil. O ritmo no país está muito lento”, lamentou.

Miriam relembrou as frases do presidente Jair Bolsonaro sobre vacinas e criticou o impacto negativo que essas declarações causaram na população.

“Ninguém vai virar jacaré, por favor. Eu gosto da evolução das coisas, da evolução do bem. Mas tem umas mensagens que aparecem. Meu Deus! Como alguém pode acreditar em umas idiotices dessas?”, indagou.

“Eu me sinto muito mais segura em relação à informação no Uruguai. Aqui o presidente (Luis Lacalle Pou) decidiu fechar o freeshop para não ter acúmulo de pessoas e propagação do vírus. Ele decidiu e ninguém reclama porque todos sabem que isso é o melhor. Isso não é abaixar a cabeça para o presidente. É um respeito porque ele é coerente”, disse Miriam, opinião que é compartilhada por Elza.

Prefeitura Itapetim-PE abre inscrições para seleção e salários chegam a R$ 10 mil

Estão abertas, a partir desta quarta-feira (24), as inscrições para uma seleção simplificada da Prefeitura de Itapetim. 

O objetivo do certame é a contratação temporária e formação de cadastro reserva de profissionais para atuação no âmbito da Secretaria de Saúde da cidade. Segundo o edital do processo seletivo, há uma vaga, com salário que chega a R$ 10 mil. 

Para se inscrever, os interessados devem enviar currículo, juntamente com documentos solicitados no edital, a exemplo das cópias de RG e CPF, informando qual o cargo que pretende concorrer para o e-mail: processoseletivo@itapetim.pe.gov.br. Além dos documentos, a ficha de inscrição também deve ser anexada. As inscrições seguem até o dia 31 de março de 2021. A vaga é para médico. 

O processo seletivo será composto por análise curricular, de caráter classificatório e eliminatório. 

Além disso, de acordo com o edital, a seleção tem validade de seis meses e pode ser prorrogada pelo mesmo período, chegando a um ano. 

A divulgação do resultado preliminar está prevista para o dia 1º de abril de 2021. Após o período de envio e julgamento de recursos, o resultado final tem previsão de ser divulgado no dia 4 de abril. 

Ainda segundo o edital, o resultado da seleção será divulgado na internet clicando aqui, sendo de exclusiva responsabilidade do candidato acompanhar comunicados, convocações e o resultado final da seleção.

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Com apoio aéreo, Polícia desbarata grupo de extermínio em Tabira

A Operação Prólogo tem andamento esta manhã em Tabira, coordenada pela Polícia Civil com participação de Policiais Militares. Ela investiga um grupo de Extermínio na Cidade das Tradições.

Até agora foram cumpridos sete mandados de prisão. Uma Guarnição Tática Aérea de Sergipe dá suporte à operação, ajudando a fazer levantamento aéreo dos alvos.
Tabira apareceu em levantamento entre as 14 cidades em Pernambuco que registraram recorde histórico de assassinatos no ano passado. No Sertão, chamaram a atenção no levantamento o número de homicídios em Custódia, com 18 registros, Tabira, com 13 homicídios e São José do Egito, com dez mortes.
A lista foi liderada por Escada, com 70 homicídios e Palmares, com 49 casos. Ainda são citados Alagoinha (8), Belém de Maria (10), Camutanga (6), Chã de Alegria (12), Cortês (12), Jurema (13), Manari (9), Paranatama (7) e São Vicente Ferrer, com 18. Via Blog Nill

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Número de mortos por Covid-19 no Brasil ‘ultrapassou o limite do bom senso’, diz Mourão

Mourão deu a declaração um dia depois de o Brasil passar da marca de 300 mil óbitos.

Mourão citou o trabalho do Ministério da Saúde, agora comandado pelo médico Marcelo Queiroga (Foto: Reprodução)

O vice-presidente Hamilton Mourão declarou nesta quinta-feira (25), em entrevista no Palácio do Planalto, que o número de mortes por Covid-19 no Brasil “ultrapassou o limite do bom senso”.

Mourão deu a declaração um dia depois de o Brasil passar da marca de 300 mil óbitos, com média móvel acima de 2 mil mortos por dia.

O país ainda enfrenta falta de leitos de UTI e de medicamentos para intubação, enquanto a vacinação não deslancha – 6,32% da população recebeu a primeira dose do imunizante até a noite de quarta (24).

Mourão comentou o número de mortos no Brasil ao tratar da criação de um comitê junto ao Congresso, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, para definir medidas contra a Covid-19.

Mourão citou o trabalho do Ministério da Saúde, agora comandado pelo médico Marcelo Queiroga, para habilitar leitos de UTI, comprar insumos e aumentar o ritmo da vacinação, esforços para tentar controlar a pandemia.

“Agora vamos enfrentar o que está aí e tentar de todas as formas diminuir a quantidade de gente contaminada e, obviamente, o número de óbitos que, pô, já ultrapassou o limite do bom senso”, disse Mourão.

‘Lockdown’ nacional

Mourão voltou a se manifestar contra medidas de abrangência nacional para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir o ritmo de infecções, internações e mortes por Covid-19. O vice entende que seria difícil fazer cumprir uma restrição generalizada porque o país tem desigualdades regionais e defendeu que governadores e prefeitos adotem esse tipo de medida individualmente.

“Não vejo condições de ‘lockdown’ nacional, que é algo que está sendo discutido. Um país desigual como o nosso, isso é impossível de ser implementado. Vai ficar só no papel. Eu julgo que essas medidas restritivas têm que ficar a cargo dos governadores e prefeitos, porque cada um sabe como que está a situação na sua área”, declarou Mourão.

O vice-presidente, que participou da reunião de chefes de poderes no Palácio da Alvorada, ainda afirmou que está bem colocada a tarefa delegada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de dialogar com governadores e levar as demandas ao comitê anunciado por Bolsonaro.

Ernesto Araújo e vacinas
Segundo Mourão, a reunião de quarta definiu que o governo vai intensificar os esforços para conseguir com outros países insumos e vacinas.

O vice admitiu que há pressão para demissão do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que, segundo relatos, teve o trabalho criticado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“É uma pressão que vem ocorrendo. O ministro Ernesto tem a confiança do presidente da República, não é? E está procurando fazer o trabalho dele nos contatos com a China, com a Índia, com o próprio EUA nesta questão de vacinas”, disse Mourão.

O vice ponderou a dificuldade para se conseguir vacinas, já que os países que dispõem dos imunizantes priorizam suas populações.

“A questão da vacina é muito claro: quem tem, sentou em cima. Está aplicando a lei de Mateus: ‘primeiro os meus’. Então, é uma briga isso aí”, afirmou.

AstraZeneca confirma eficácia de vacina de Oxford após agência dos EUA pedir revisão dos dados

Segundo os dados mais recentes, a vacina demonstrou eficácia de 100% para evitar casos graves e internação e 85% para proteger contra casos sintomáticos da Covid-19 em pessoas com mais de 65 anos. (Foto: Reprodução)

 A farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que em parceria com a Universidade de Oxford desenvolveu a vacina Covishield contra a Covid-19, confirmou a eficácia do imunizante no estudo conduzido nos Estados Unidos em um comunicado publicado nesta quinta-feira (25).

Com a inclusão de dados mais recentes, a eficácia da vacina para evitar casos sintomáticos da doença no estudo em questão caiu levemente de 79% para 76% — uma mudança nos números que não é considerada significativa pelos especialistas, uma vez que a medida da eficácia de uma vacina é sempre uma estimativa e varia de acordo com a população e o período no qual é feita.

Segundo os dados mais recentes, a vacina demonstrou eficácia de 100% para evitar casos graves e internação e 85% para proteger contra casos sintomáticos da Covid-19 em pessoas com mais de 65 anos.

A revisão dos dados aconteceu após um comitê independente que monitora os dados da pesquisa alertar o Niaid (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos) de que a empresa poderia ter usado dados desatualizados nas análises para chegar ao resultado de 79% de proteção publicado na segunda-feira (22).

Segundo a imprensa norte-americana, o alerta feito pelo comitê independente dizia que a eficácia mais precisa da vacina estaria entre 69% e 74% se os dados mais recentes fossem acrescentados -ainda assim, sem uma mudança significativa. O comitê não questionou a segurança do imunizante.

No mesmo dia, a AstraZeneca informou em nota que enviaria os dados completos ao comitê para uma revisão. A empresa afirmou que as informações apresentadas haviam sido baseadas em uma análise feita com dados especificados previamente no protocolo da pesquisa, coletados até o dia 17 de fevereiro.

No comunicado mais recente, a empresa afirma que foram acrescentados outros 49 casos à análise, totalizando 190 casos da doença nos 32.449 participantes do estudo feito nos Estados Unidos, Chile e Peru.

Os dados do teste feito nos Estados Unidos são cruciais para o pedido de autorização de uso à FDA (agência regulatória do país). Até o momento, os Estados Unidos autorizaram apenas o uso de vacinas produzidas por empresas norte-americanas (Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson).

A AstraZeneca afirma que o pedido de uso nos Estados Unidos deve ter início nas próximas semanas.

A vacina de Oxford (Covishield) já é aplicada no Brasil, Reino Unido e outros países. Mesmo sem liberação do uso, os Estados Unidos guardam atualmente um estoque parado de pelo menos 30 milhões de doses do imunizante enquanto outras nações enfrentam escassez da vacina.

No Brasil, um acordo bancado pelo governo federal permite a produção da Covishield pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Sucessivos atrasos na entrega da matéria-prima proveniente da China têm dificultado a distribuição do imunizante aos brasileiros.

Ensaios clínicos conduzidos no Reino Unido, África do Sul e Brasil e com resultados publicados na revista científica The Lancet haviam apontado a eficácia da vacina de 70% contra casos sintomáticos da Covid-19.

A Covishield é uma das grandes apostas para a imunização de países mais pobres por ser mais barata do que outros imunizantes disponíveis no mercado e poder ser armazenada de maneira mais fácil do que vacinas como as criadas pela Pfizer e a Moderna.

Mesmo com dados de segurança e eficácia robustos publicados em revistas científicas bem conceituadas, a Covishield é alvo de desconfiança em partes da Europa, onde cerca de 20 países suspenderam a aplicação do imunizante após preocupações com o surgimento de trombose venosa cerebral rara nos que receberam doses.

A decisão de governos e ministérios da Saúde europeus foi criticada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e infectologistas, que consideraram a ação precipitada.

Após uma revisão dos dados, a Ema (agência regulatória europeia) afirmou que a vacina não está associada com um aumento do risco de desenvolver eventos tromboembólicos em quem a recebe. “Os benefícios da vacina para combater o avanço da ameaça da Covid-19 [que pode resultar em coagulações fatais] continuam a superar os riscos dos efeitos colaterais”, afirmou a agência na última semana.

Após as declarações da Ema, parte dos países que haviam suspendido o uso da Covishield decidiram retomar a aplicação do imunizante imediatamente. Atualmente, parte da Europa vê um aumento no número de casos de Covid-19 e a ameaça de uma terceira onda enquanto enfrenta lentidão para distribuir vacinas.

O governo da Dinamarca, um dos primeiros países a suspender temporariamente o uso do imunizante, afirmou nesta quinta-feira (25) que a medida deve prosseguir por mais três semanas enquanto segue a avaliação.

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 Bolsonaro diz que Alemanha cancelou lockdown porque efeitos seriam mais graves do que o vírus

A fala de Bolsonaro foi transmitida por um site simpático ao presidente.

A Alemanha soma um total de 2,7 milhões de pessoas infectadas e mais de 75 mil mortes. (Foto: Reprodução)

Um dia depois de ter sido cobrado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por uma correção de rumo no combate à pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou a decisão do governo alemão de cancelar uma paralisação rígida do país durante a Semana Santa e disse que o recuo ocorreu porque os efeitos do confinamento seriam mais graves do que as consequências do vírus.

“A Angela Merkel [primeira-ministra da Alemanha], ia ter um lockdown rigoroso lá e ela cancelou, pediu desculpas. Ela falou lá, segundo a imprensa, que os efeitos do fechar tudo são muito mais graves do que os efeitos do vírus, palavras delas, não é minha não”, disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

A fala de Bolsonaro foi transmitida por um site simpático ao presidente.

O presidente se referiu ao anúncio feito por Merkel na quarta-feira (24).

A primeira-ministra da Alemanha recuou dos planos de promover um confinamento total durante o feriado de Páscoa, que ela havia anunciado um dia antes.

A líder alemã afirmou que a decisão de elevar as restrições fazia sentido, “porque é absolutamente necessário desacelerar e reverter a terceira onda da pandemia”, mas não houve planejamento prévio suficiente.

Com o número de novos casos em alta há quatro semanas consecutivas, o governo havia decretado que todas as lojas ficariam fechadas de 1º a 5 de abril, com exceção de mercados no sábado, dia 3, e as cerimônias religiosas presenciais, suspensas.

Mas as medidas foram questionadas por epidemiologistas, políticos e empresários, por motivos diferentes, levando Merkel a recuar. “A ideia teve bons motivos, mas não conseguiu concretizar-se bem no curto espaço de tempo disponível”, disse ela.

Apesar do recuou de Merkel, a Alemanha conta com outras políticas de distanciamento social ainda em vigor.

O país europeu apresenta números de infecções e de mortes inferiores aos do Brasil, hoje considerado o epicentro da Covid-19 no mundo, inclusive com a circulação de uma variante mais transmissível.

A Alemanha soma um total de 2,7 milhões de pessoas infectadas e mais de 75 mil mortes.

O Brasil, por outro lado, tem 12,2 milhões de infectados e ultrapassou a barreira de 300 mil óbitos.

Bolsonaro é contrário às ações de distanciamento social adotadas por governadores. O presidente frequentemente ataca os gestores locais por essas medidas que, segundo ele, afetam a economia do país.

A fala de Bolsonaro contra a política de lockdown — confinamento rígido de cidadãos para evitar a disseminação do vírus — ocorre um dia depois de uma reunião entre os chefes dos três poderes para tentar esboçar uma reação diante do momento mais crítico da pandemia no Brasil.

Nos últimos dias, o país tem contabilizado recordes diários no número de mortos pela doença, com os sistemas hospitalares nos estados à beira do colapso.

Na reunião no Palácio da Alvorada, com a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e de um grupo de governadores, Bolsonaro anunciou a criação de um comitê para coordenar as ações de enfrentamento à pandemia.

O encontro foi pensado pelo Palácio do Planalto como uma forma de mostrar reação do governo na crise sanitária, uma vez que o aumento das mortes e a postura negacionista de Bolsonaro têm afetado a popularidade do presidente.

“A vida em primeiro lugar. Resolvemos entre outras coisas, que será criado uma coordenação junto aos governadores com o sr. presidente do Senado Federal”, disse o presidente na ocasião.

Mas no final da tarde de quarta Lira decidiu subir o tom contra o governo.

Ele afirmou que, se não houver correção de rumo, a crise pode resultar em “remédios políticos amargos” a serem usados pelo Congresso, alguns deles fatais.

É a primeira vez que Lira faz menção, mesmo que indireta e sem especificar, à ameaça de CPIs e de impeachment contra o presidente da República, em um momento em que Bolsonaro tenta atrair Legislativo e Judiciário para a coordenação da pandemia.

“Estou apertando hoje um sinal amarelo para quem quiser enxergar”, disse Lira, afirmando que o caos na saúde gerado pela crise de Covid-19 precisa ser um fator de conscientização das autoridades envolvidas no sentido de “que o momento é grave” e que “tudo tem limite”.

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Afogados registra 28 novos casos e 21 curas para covid-19

A Prefeitura de Afogados da Ingazeira informa que nesta terça (23) foram registrados 28 casos novos para a COVID – 19. Desses, 02 já estavam em investigação.

São 10 pacientes do sexo masculino, com idades de 02, 05, 16, 18, 25, 30, 32, 43, 44 e 50 anos; e 18 pacientes do sexo feminino, com idades de 06, 07, 10, 14, 16, 17, 20, 21, 24, 33, 34, 42, 44, 44, 49, 60, 67 e 81 anos. Entre as mulheres: 03 agricultoras, 02 aposentadas, 01 dona de casa, 01 cabeleireira, 01 autônoma, 07 estudantes (rede pública), 01 professora (rede pública), 01 advogada e 01 vendedora. Já entre os homens: 03 estudantes, 01 autônomo, 01 menor, 01 montador, 02 servidores públicos e 02 agricultores.
Entram em investigação os casos de 02 mulheres com idades de 16 e 43 anos, e de 02 homens com idades de 11 e 22 anos. 120 pacientes apresentaram resultados negativos para a Covid – 19.
Hoje, 21 pacientes apresentaram cura após avaliação clínica e Epidemiológica. O município atingiu a marca de 3.048 pessoas (92,72%) recuperadas para covid-19. Atualmente, 201 casos estão ativos.
Afogados atingiu a marca de 13.353 pessoas testadas para covid-19, o que representa 35,83% da nossa população.
Casos leves x SRAG
Leves: 3.192 casos/97,10%
Graves: 95 casos/2,90%.
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Mulheres contrataram mais e demitiram menos em fevereiro 

Levantamento foi feito pelo Sebrae

carteira_de_trabalho_Agência Brasília

O mês de fevereiro foi de mulheres mais resilientes do que homens diante da crise no controle de suas pequenas e microempresas. Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que as empresárias demitiram menos e contrataram mais nesse mês. Além disso, recorreram menos a empréstimos no setor financeiro.

No mês passado, 9% das empresárias entrevistadas desligaram funcionários; entre os homens, esse número subiu para 12%. Quando o assunto é contratação, 16% das empreendedoras fizeram contratações, contra 13% de empreendedores.

Questionados sobre empréstimos tomados em fevereiro, 52% dos empreendedores afirmaram a tentativa de obter empréstimo. Entre as mulheres, esse percentual foi um pouco menor, 46%. O Sebrae ouviu 6.228 empresários e empresárias de todo o país entre 25 de fevereiro de 1º de março.

A maioria das mulheres consultadas acredita que o governo deveria estender linhas de crédito (38%), além do auxílio emergencial (31%). Já 11% delas sugeriram o adiamento dos impostos. Entre os homens, 52% entendem que a extensão de linhas de crédito deveria ser a medida tomada pelo governo neste momento do país.

O levantamento também mostra que as mulheres usam mais a internet na condução dos seus negócios. Setenta e quatro por cento das empresárias vendem seus produtos ou serviços de forma digital. Entre os homens, esse percentual cai dez pontos.

“Percebemos que os pequenos negócios mantidos por mulheres seguem a tendência de vendas online e marketing por meio de mídias sociais. Esse movimento já vinha sendo notado, mas foi acelerado com a pandemia”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Agência Brasil

Micro e pequenas empresas têm quedas de 5,8% na inadimplência em 2020 
Setor de serviços reúne maior número de inadimplentes, diz pesquisa

loja

A inadimplência das empresas caiu 5,8% em dezembro do ano passado, na análise com o mesmo mês do ano anterior. A redução foi puxada pelas micro e pequenas empresas, que são a maioria entre os negócios com dívidas em aberto no país no período.

Os empreendimentos de menor porte tiveram retração de 7,3% em relação a dezembro de 2019, chegando a 5,4 milhões, o que representa 92,9% do total de 5,8 milhões de negócios com contas atrasadas em dezembro de 2020. Os dados são da Serasa Experian.

O economista da Serasa Experian Luiz Rabi, diz que todos as empresas sofreram com a pandemia, mas tiveram auxílios importantes no período, com linhas de crédito mais baratas também influenciadas pela baixa nos juros. “Porém, com o aumento dos casos de covid-19 em todo o país e novas medidas de isolamento social, os desafios continuaram e isso pode impactar no total de companhias que não conseguem honrar seus compromissos financeiros ao longo deste ano”.

Comércio e indústria caem e serviços teve alta

A participação do setor de serviços, um dos mais impactados pelo período de distanciamento social, registrou alta entre os inadimplentes, indo de 50,2% em dezembro de 2019 para 51,2% no último mês do ano passado. O segmento se mantém como o que mais reúne inadimplentes desde 2018. Já o comércio, que pode funcionar por meio de vendas via internet, por exemplo, registrou queda. A indústria manteve a representatividade, com 8,2%.

Agência Brasil

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Cármen Lúcia muda voto, e Supremo declara Moro parcial em caso de Lula

Em 2018, ministra havia votado pela imparcialidade do ex-juiz da Lava Jato; provas do caso tríplex de Guarujá serão anuladas

A ministra Cármen Lucia (STF) mudou seu voto nesta terça-feira (23) e definiu pela parcialidade do então juiz Sergio Moro na condução do processo da Lava Jato que levou à condenação do ex-presidente Lula (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). A reportagem é de Matheus Teixeira e Marcelo Rocha/Folha de S. Paulo.

Com o voto da magistrada, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu anular a ação do tríplex e julgar procedente o habeas corpus em que a defesa do petista pedia a declaração da suspeição de Moro neste caso.

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski foram os outros dois integrantes do colegiado a votar contra o ex-juiz da Lava Jato. Os votos derrotados foram os de Kássio Nunes Marques e Edson Fachin, relator do caso.

A análise do tema começou no final de 2018 com os votos a favor de Moro dos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia. Na ocasião, Gilmar pediu vista (mais tempo para analisar o caso) e suspendeu o julgamento.

Em 8 de março passado, porém, em um outro caso, Fachin deu uma decisão individual para anular todas as condenações contra Lula, incluindo a do sítio de Atibaia, que já tinha sido analisada em segunda instância e também tornava o petista inelegível.

Fachin devolveu os direitos políticos do ex-presidente, mas afirmou que isso levava à perda de objeto do habeas corpus sobre a suspeição de Moro.

Diante disso, no dia seguinte, Gilmar levou o tema para análise da Segunda Turma, e os quatro ministros divergiram de Fachin e se posicionaram a favor do prosseguimento do julgamento sobre Moro.

Naquele dia, porém, Kassio Nunes Marques pediu vistas do processo, sob o argumento de que chegou há pouco tempo no tribunal e precisava estudar melhor o processo.

Ele liberou o caso nesta terça-feira, e Gilmar levou a conclusão da análise do habeas corpus para o mesmo dia. Em seu voto, Kassio se posicionou contra o pedido de Lula. Já Cármen mudou seu voto de 2018 e determinou a derrota de Moro e sua consequente suspeição.

Agora há um temor entre defensores da operação Lava Jato que a decisão abra caminho para anulação de diversos outros processos da força-tarefa. Isso porque, advogados de investigados já se preparam para apresentar pedidos similares ao do petista para que seja declarada a parcialidade de Moro também em outros processos.

Com o resultado em favor de Lula, o ex-presidente já tem garantida a anulação do caso do tríplex, que o impediu de participar das eleições de 2018.

Para garantir sua elegibilidade em 2022, porém, o petista ainda depende do julgamento do plenário do STF que discutirá a decisão de Fachin em favor do petista.

Caso a maioria da corte referende a decisão, ele terá os direitos políticos de volta e poderá disputar o pleito de 2022 —o que neste momento já está valendo pela decisão individual de Fachin.

Se o resultado no plenário for no sentido oposto, porém, ainda remanescerá a condenação em duas instâncias no caso do sítio de Atibaia e ele seguirá inelegível.

Assim, Lula dependerá de uma nova declaração de suspeição de Moro, que não foi responsável por condená-lo em primeira instância, mas que atuou no início do processo.

No habeas corpus ao Supremo, a defesa do ex-presidente apontou diversos fatos que comprovariam a parcialidade de Moro, como o deferimento da condução coercitiva, em março de 2016, sem prévia intimação para oitiva; autorização para interceptações telefônicas do ex-presidente, familiares e advogados antes de adotadas outras medidas investigativas; a divulgação de grampos; e a atuação durante o plantão do juiz federal Rogério Favreto para que Lula não fosse solto.

Depois, a defesa ainda acrescentou o argumento de que a posse de Moro como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro seria outro indício de que o ex-magistrado teria atuado de maneira parcial.

A defesa também juntou aos autos, em 2019, diálogos obtidos pelo site The Intercept Brasil e publicados por outros veículos de imprensa, como a Folha, entre integrantes da Lava Jato que indicam uma relação próxima de Moro com o Ministério Público Federal, responsável pela acusação.

Logo após a divulgação das mensagens, a defesa anexou as reportagens que tratavam do assunto para reforçar seus argumentos de que o ex-juiz não agiu com equidistância na Lava Jato.

Paralelamente, em outro procedimento em análise no Supremo, sobre uma ação penal ainda em tramitação no Paraná, conseguiu ordem do ministro Ricardo Lewandowski para ter acesso ao conteúdo hackeado de celulares de autoridades na operação.

A determinação foi efetivamente cumprida em janeiro e recebeu o aval de outros ministros da corte em sessão da Segunda Turma do tribunal no início deste mês. A defesa do ex-presidente, porém, diz que não precisa juntar mais elementos nesse pedido de habeas corpus para provar a parcialidade do ex-magistrado.

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Auxílio emergencial: Nascidos em junho podem atualizar dados no Caixa Tem

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em junho podem fazer o procedimento a partir de hoje (23).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, basta o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Afogados da Ingazeira implanta Passaporte Imunológico Digital

De forma pioneira, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira iniciou a implantação do passaporte imunológico digital, o Chronus i-Passport, desenvolvido pela empresa francesa de tecnologia Mooh! Tech. 

O desenvolvimento da ferramenta foi iniciado ainda na gestão do ex-prefeito José Patriota, e concluído na gestão do atual Prefeito, Alessandro Palmeira. Os custos foram integralmente bancados através de doação feita pelo empresário afogadense Jurandir Pires, proprietário da rede de loja de departamentos Jurandir Pires.

O Chronus i-Passport já começou a ser utilizado pelos profissionais de saúde e será ampliado para toda a população de Afogados, a medida que esta for sendo imunizada. Ele permite um sistema de identificação e proteção profilática, “para implantar infraestrutura adequada e necessária ao retorno dos cidadãos às atividades cotidianas de forma segura e organizada. Essa é uma ação progressiva e contínua para restabelecer a normalidade social”, segundo informe da Mooh! Tech.

O i-Passaport é um passaporte de profilaxia que registra informações sobre vacinas, aliando a funcionalidade de um cartão de vacinação – nacional e internacional e, também de um passaporte, à agilidade e praticidade de um aplicativo de celular.

Com a ampliação da vacinação, a Prefeitura pretende estender o uso do passaporte para toda a população imunizada. Quando toda a população estiver vacinada, estabelecimentos, públicos ou privados podem, por exemplo, restringir o acesso apenas a pessoas vacinadas (em Afogados, apesar de ser um número pequeno, algumas pessoas se recusaram a tomar a vacina), de modo a garantir a segurança de todos. 

“O passaporte imunológico vai garantir o direito da circulação da população com segurança e a diminuição dos efeitos nocivos do isolamento social prolongado,” destacou o Secretário de Saúde Artur Amorim. 

Afogados da Ingazeira é a primeira cidade do Brasil que utiliza o i-Passport como mecanismo de exigência na execução e fiscalização de políticas públicas de controle sanitário e de acesso a espaços públicos e privados. 

“Lógico que essa exigência só vai fazer sentido quando disponibilizarmos vacinas para todos, mas já iniciamos o processo com os profissionais de saúde, e esperamos, o mais rapidamente possível, levar esse benefício para todos,” complementou Artur Amorim.

O Deputado Federal Felipe Carreras apresentou projeto para que o passaporte imunológico digital implantado em Afogados seja ampliado para todas as cidades do Brasil.

 

Dólar é cotado a R$ 5,5175 nesta manhã de terça-feira

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,59 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,9145.

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. (Foto: Reprodução)

O valor do dólar na manhã desta terça-feira (23), está cotado no valor de R$ 5,5175. Já o valor do dólar para o turismo está sendo cotado a R$ 5,7442.

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,59 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,9145.

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. O dólar é usado tanto em reservas internacionais como em livre circulação.

O Portal ClickPB apura de segunda à sexta-feira a cotação do dólar e euro.

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Oxigênio: A situação é preocupante em seis estados

O cenário mais crítico é no Amapá, onde a Procuradoria pede uma ação imediata do governo.

BRASÍLIA — Em tratativas com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério da Saúde alertou para uma situação preocupante no abastecimento de oxigênio hospitalar em seis estados: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte. O cenário mais crítico é no Amapá, onde a Procuradoria pede uma ação imediata do governo.

O Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covi-19 (Giac), da PGR, se reuniu nesta segunda-feira com membros da pasta para tratar do assunto. Estavam presentes representantes da White Martins, empresa de tanques de oxigênio. Segundo a PGR, ao longo do final de semana, o fluxo de abastecimento melhorou em Rondônia e Acre, onde o risco era maior.

“O Ministério está coordenando o transporte para os estados em situação mais grave (Rondônia e Acre), com uso de aviões da Força Aérea, e discute a possibilidade de incluir os motoristas que transportam gases medicinais como público prioritário para vacinação, já que há escassez dessa mão de obra no país”, diz a PGR em nota.

Agora, a prioridade é abastecer o Amapá. Na manhã desta segunda-feira, o Giac enviou um ofício ao Ministério da Saúde ofício alertando para o risco de desabastecimento no estado. Quatro dias antes, na sexta-feira, a PGR havia alertado também sobre o risco em Acre e Rondônia através de um ofício.

Ridauto Fernandes, diretor de Logística do Ministério da Saúde, estava presente no encontro com o Giac. Ele informou ainda que, além dos seis estados em estado crítico, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão em estado de atenção.

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Cenário assustador: Serra Talhada fechou ontem dia (22), com 107 mortes por Covid-19, e apenas 2 vagas na UTI

É um cenário assustador. Serra Talhada fecha ontem  dia 22 de março de 2021 confirmando a morte 107 por Covid-19; 304 casos da doença em investigação e tendo apenas 2 vagas de UTI em todo o serviço público de saúde.

Conforme o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, o Hospital Eduardo Campos (HEC) está com 97% de ocupação de UTI e o Hospam segue com 100% de leitos de UTI ocupados pelo 5º dia consecutivo.

A vítima que a Prefeitura acaba de confirmar teve o óbito divulgado pelo Farol nesse fim de semana, moradora do bairro São Cristóvão. Já são até agora na Capital do Xaxado 7.436 casos confirmados, 105 pacientes em isolamento domiciliar, 32 pacientes em internamento hospitalar, 137 casos ativos.

A cidade tem nesta segunda-feira (20) um total de 85 pessoas internadas, incluindo pacientes locais e de outros municípios pernambucanos. No Hospital Eduardo Campos são hoje 1 paciente em leito clínico e 58 na UTI, sendo 19 de Serra Talhada na UTI.

Ainda de acordo com o Farol de Notícias. o Hospam, com 100% de ocupação (10 leitos de UTI), 7 são de Serra Talhada. Nos Leitos de Retaguarda do Hospital São José são 6 pacientes internos, todos de Serra Talhada. Apesar das medidas de restrições, muita gente ainda vem descumprindo a orientação do uso de máscara e evitar aglomerações.

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Brasil registra mais de 1.500 mortes por Covid e ultrapassa 12 milhões de casos

Com isso, o Brasil chegou 295.685 de óbitos e a 12.051.619 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

O Brasil registrou 1.570 mortes por Covid e 55.177 casos da doença, nesta segunda-feira (22). (Foto: Reprodução)

 O Brasil registrou 1.570 mortes por Covid e 55.177 casos da doença, nesta segunda-feira (22). Considerando a gravidade da situação da pandemia no Brasil, chama a atenção que os elevados números ocorrem em uma segunda, dia (junto a domingos e feriados) em que normalmente os dados são mais baixos por causa de atrasos de notificação em secretarias de saúde.

Com isso, o Brasil chegou 295.685 de óbitos e a 12.051.619 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha de S.Paulo, UOL, G1, O Estado de S. Paulo, Extra e O Globo e coletados até as 20h com as secretarias de saúde dos estados, e os do mundo são compulados pela Universidade Johns Hopkins (EUA).

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Em São José do Egito, comerciantes protestam contra “Lockdown no Pajeú e Decreto Estadual”.

Na tarde desta segunda (220, um grupo de manifestantes realizou um protesto contra o lockdown em São José do Egito. 

O decreto estadual tem vigência até domingo dia (28), já o chamado “Lockdown do Pajeú”, que restringe ainda mais a abertura do comércio,  começa na próxima quarta (24) e se encerra na mesma data do estadual. Para o Governo Estado, o MP e as cidades que aderiram a medida é uma tentativa de conter o avanço da covid-19.
Ao Mais Pajeú, um dos manifestantes que não quis se identificar declarou: “Precisamos trabalhar e não podemos pagar pelos erros de má gestão dos nossos governantes”. O manifestante declarou que entende que a saúde está em primeiro lugar, diz que o fechamento do comércio não vai resolver nada e que o comércio não deve ser penalizado, e destacou: “se o comércio parar vai ter muita gente morrendo de fome”.

Evangélicos têm menos medo de morrer e creem menos em vacinas, aponta Datafolha

Os dados vêm da mais recente pesquisa Datafolha, realizada por telefone nos dias 15 e 16 de março de 2021, com 2.023 pessoas em todo o país.

Nada ou pouco temem serem infectados pela Covid-19 quase metade (46%) dos evangélicos no Brasil de 2021. (Foto: Reprodução)

 Em 2020, um popular aplicativo para ler a Bíblia online, o YouVersion Bible, registrou quase 600 milhões de buscas em todo o mundo, 80% a mais em relação ao ano anterior. Um dos termos mais pesquisados, “medo”, levava a um famoso versículo do livro de Isaías: “Nada temas, porque Eu sou contigo”.

Nada ou pouco temem serem infectados pela Covid-19 quase metade (46%) dos evangélicos no Brasil de 2021. Entre os católicos, o mesmo índice é de 32%. Em geral, evangélicos formam uma parcela religiosa da população mais descrente nas vacinas e nas medidas de isolamento do que os cristãos fiéis ao Vaticano.

Os dados vêm da mais recente pesquisa Datafolha, realizada por telefone nos dias 15 e 16 de março de 2021, com 2.023 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima.

Consideraremos aqui apenas esses dois nichos de fé por representarem 8 em cada 10 brasileiros — 54% dos entrevistados se declararam católicos, e 24%, evangélicos. As margens de erro de cada grupo são de três e cinco pontos para baixo ou para cima, respectivamente. Para fins estatísticos, as amostras de outras religiões são pequenas e, se vistas isoladamente, têm margens de erro muito altas.

O Brasil vinha numa escalada de mortes quando a pesquisa foi feita, com 2.841 vítimas de Covid-19 no segundo dia da coleta de dados. O Datafolha perguntou sobre a aderência dos brasileiros ao protocolo sanitário recomendado para controlar a doença, e nesse quesito cristãos dos dois lados não divergem muito.

Só 5% dos evangélicos e 3% dos católicos responderam estar vivendo normalmente, sem alterar a rotina. A taxa dos que dizem usar máscara sempre, em ambos os segmentos, é de 9 em cada 10 entrevistados. A média de quem já foi contaminado está dentro da margem de erro: 8% dos quem segue o Vaticano e 6% da outra porção cristã.
Os números se espaçam quando o assunto é vacinação, quarentena e quais serviços devem ser fechados.

A ampla maioria das duas fatias religiosas quer ser imunizada. Entre os que se negam, enquanto só 6% dos católicos ainda não vacinados dizem que não pretendem sê-lo, mais do que o dobro (14%) dos evangélicos rejeitam a dose.

Os pesquisadores quiseram saber o que é mais importante neste momento, ficar em casa ou acabar com o isolamento para estimular a atividade econômica. Entre católicos, 63% preferem deixar as pessoas quarentenadas ainda que isso possa prejudicar a economia e causar desemprego. Concordam com a ideia 51% dos evangélicos.

O que deve fechar na pandemia? A interdição da praia é um empate, com 8 em cada 10 entrevistados nos dois grupos apoiando a medida. Os jogos de futebol, quase: preferem que parem 78% dos católicos e 71% dos evangélicos.

O maior impasse é sobre as igrejas: 65% contra 39%, nessa ordem. Vale lembrar que muitos dos que se declaram católicos no Brasil não são praticantes, ao contrário dos evangélicos, que costumam viver intensamente a vida religiosa. Logo, faz sentido que tenham mais apreço por templos abertos.

Que governante deveria ser o principal responsável pelo combate à pandemia, presidente, governadores ou prefeitos? Jair Bolsonaro é o mais citado em todos os nichos, mas em menor grau para evangélicos: 35% acham isso, contra 44% dos seus pares cristãos.

A condução do presidente na maior crise de saúde do Brasil em um século é pouco otimista para a maioria dos entrevistados. Evangélicos, contudo, aqui novamente lhe dão mais moral: 27% aprovam a performance, versus 20% dos católicos.

O culto à fé explica em partes as eventuais cisões no universo cristão, diz o diretor de Pesquisas do Datafolha, Alessandro Janoni. “Algumas correntes religiosas sobrepõem-se à ciência e ao medo, e a classificação polêmica de templos como serviços essenciais é um exemplo dos reflexos desse fator sobre a segurança sanitária.”

Há, contudo, uma variável mais concreta nesta equação: o apoio maciço dos evangélicos garante a Bolsonaro capilaridade em segmentos estratégicos, como mulheres (que são 60% dos evangélicos) e os de menor renda (62% deles têm renda até dois salários), Praticamente metade dessa parcela religiosa recebeu o auxílio emergencial em 2020 e voltará a pedi-lo neste ano.

“Com esse canal aberto, fica fácil a aderência do discurso conservador e negacionista do presidente à matriz de valores da igreja”, afirma Janoni.

Para Pedro Luis Barreto Litwinczuk, o Pedrão, teólogo e pastor batista, há de se considerar que na teologia há palavras-chave: meritocracia e graça. A Igreja Católica se inclina à primeira. Crê que é por meio dos nossos feitos que alcançaremos a salvação. “Preciso confessar meus pecados e pagar penitências por eles para que tudo vá bem, e isso gera insegurança quanto à salvação.”

Já o povo evangélico aprende que não há nada que ele possa fazer para conquistar a salvação –ela nos é dada de forma graciosa por Jesus. “A partir do momento em que creio, reconheço meus pecados, me arrependo e, mesmo sendo uma pessoa falha, escolho não largar a mão de Jesus. Isso dá uma certeza da salvação que ninguém consegue tirar do coração de um verdadeiro evangélico”, diz Pedrão.

Mas o fiel deve estar ciente de que “a graça não nos remete ao descaso”, afirma o pastor. “Deus não fará por você aquilo que você pode fazer… Higiene, máscara, álcool em gel, distanciamento social.”

O comportamento do pastorado também vira referência. Tomemos de exemplo Edir Macedo, bispo-fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

Em março de 2020, ele apareceu num vídeo em que pedia para a doença não ser superestimada. “Satanás trabalha com o medo, o pavor. Trabalha com a dúvida. E, quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis. Qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas”, disse três meses antes de ser internado com Covid-19.

Na quinta (18), Macedo, 76, compartilhou em suas redes sociais imagens dele e da esposa sendo vacinados em Miami. Um seguidor comentou: “Amém, bispo! Muito bom ver o sr. e a dona Ester sendo exemplo para os demais”.

Prefeitura acusa Rádio de divulgar notícia falsa e provocar o caos em Tabira. As vacinas não se perderam.

Infelizmente, na cidade de Tabira, os palanques não foram desmontados e a turma do “quanto pior, melhor” insiste em fazer propagandas mentirosas para atingir a gestão da prefeita Nicinha Melo.

Na manhã dessa segunda-feira (22), a Rádio Cidade, através do radialista Junior Alves, disseminou que o município de Tabira teria perdido “um lote de vacinas que seria para aplicar a segunda dose aqui em Tabira, foram perdidas, totalmente perdidas por conta de uma falta de energia daquele setor”.
A notícia ganhou repercussão regional. O blog de Nill Junior fez postagem com o título “Após apagão, Tabira perde lote de vacinas da segunda dose contra Covid-19”. Pessoas ligadas a nomes da oposição divulgaram as informações em grupos de whatsapp.
Em relatório divulgado por Ana Catarina Araújo, superintendente de Imunizações da X Geres, foi feita a análise e, além de parabenizar a equipe tabirense pelas atitudes tomadas na situação de emergência, liberou a utilização das vacinas da Covid-19.
Para a Coordenadora Municipal do PNI, enfermeira Maria Cândida Pereira, é lamentável que se comemorem notícias ruins, que prejudicaria os tabirenses. “Trabalhamos com transparência. A nossa preocupação é em usar a equidade os princípios dos SUS, vacinar os que mais precisam e correm riscos, fazendo política da saude e não politica partidária”. Enfatizou a enfermeira.
Os atos relacionados à criação, à divulgação e à disseminação de informações falsas podem ser enquadrados em pelo menos oito artigos do Código Penal e um do Código Eleitoral, com penas que vão desde a aplicação de multas até a prisão e a perda de direitos políticos. (ASCOM)
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Afogados registra 02 novos óbitos, 38 casos e 44 curas para covid-19

A Prefeitura de Afogados da Ingazeira informa que nesta segunda (22) foram registrados 38 casos novos para a COVID – 19. Desses, 01 estava em investigação. Registramos também mais 02 óbitos em decorrência da COVID em nosso município.

São 21 pacientes do sexo masculino, com idades de 03 meses, 10, 12, 14, 20, 21, 21, 24, 39, 40, 42, 42, 48, 48, 49, 51, 52, 53, 61, 65 e 90 anos; e 17 pacientes do sexo feminino, com idades de 08, 08, 16, 27, 27, 32, 35, 36, 38, 39, 40, 43, 50, 51, 57, 73 e 89 anos. Entre os homens: 01 repositor, 02 motoristas, 02 vendedores, 03 estudantes (rede pública), 04 agricultores, 01 marceneiro, 01 auxiliar jurídico, 01 auxiliar de açougue, 01 menor, 01 agente funerário, 01 pintor, 01 autônomo e 02 aposentados. Entre as mulheres: 06 agricultoras, 02 aposentadas, 02 donas de casa, 04 estudantes (03 rede pública e 01 rede privada), 01 sem informação, 01 vendedora e 01 caixa.
Hoje, 01 homem de 20 anos entra como novo caso em investigação;
50 pacientes apresentaram resultados negativos para a Covid – 19.
Nesta segunda, 44 pacientes apresentaram cura após avaliação clínica e Epidemiológica. O município atingiu a marca de 3.027 pessoas (92,88%) recuperadas para covid-19. Atualmente, 194 casos estão ativos.
Afogados atingiu a marca de 13.212 pessoas testadas para covid-19, o que representa 35,45% da nossa população.
Casos leves x SRAG/covid- 19:
Leves: 3.165 casos/97,11% Graves: 94 casos/2,89%.
Óbitos: São 02 pacientes do sexo feminino, 66 e 75 anos, aposentadas e que apresentavam comorbidades: Paciente de 66 anos era portadora de câncer e hipertensão. Faleceu em 08/11/20, no Hospital Eduardo Campos, e só foi informada para o município na data de hoje pela SES – PE. A paciente de 75 anos era cardiopata. O óbito ocorreu em 22/03, hoje, no Hospital Regional Emília Câmara.
Semana Epidemiológica: A SE 11 encerrou no último sábado (20/03) com 112 casos. A Média Móvel da SE foi de 16 casos/dia.
Analisando as 04 SE anteriores, nota-se:
A SE 10 (144 casos) e MV 20,57 casos/dia;
A SE 09 (125 casos) e MV 17,85 casos/dia;
A SE 08 (78 casos) e MV 11,14 casos/dia;
A SE 07 (58 casos) e MV 8,28 casos/dia.
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Auxílio emergencial: nascidos no mês de maio podem atualizar Caixa Tem a partir desta segunda-feira

O aplicativo é usado para movimentação e pagamento do auxílio emergencial, que será retomado a partir de abril, com quatro parcelas de R$ 250 em média.

A atualização é feita totalmente pelo celular e não é preciso ir até uma agência do banco. (Foto: Reprodução)

O calendário para a atualização do aplicativo Caixa Tem libera a partir desta segunda-feira (22) os nascidos em maio. Segundo a Caixa, a ação tem o objetivo de oferecer mais segurança, vantagens e praticidade aos clientes.

O aplicativo é usado para movimentação e pagamento do auxílio emergencial, que será retomado a partir de abril, com quatro parcelas de R$ 250 em média. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou na quinta-feira (18) que a atualização do aplicativo vai impedir as fraudes.

“No primeiro pagamento, como muitas pessoas não tinham cadastro, houve problemas que foram corrigidos. Na atualização do aplicativo Caixa Tem, pedimos foto com documento, o que elimina a zero o risco de fraude”, explicou Guimarães. Segundo ele, mais de 5 milhões de pessoas já atualizaram o aplicativo.

A atualização é feita totalmente pelo celular e não é preciso ir até uma agência do banco. Basta acessar o aplicativo e seguir as orientações

A medida será realizada de forma escalonada, seguindo o mês de nascimento dos clientes. Na terça (23), os nascidos em junho poderão realizar a atualização. A atualização segue esta sequência até o dia 31 de março, com os nascidos em dezembro.

Veja o calendário

A partir de 14/3 – nascidos em janeiro
A partir de 16/3 – nascidos em fevereiro
A partir de 18/3 – nacidos em março
A partir de 20/3 – nascidos em abril
A partir de 22/3 – nascidos em maio
A partir de 23/3 – nascidos em junho
A partir de 24/3 – nascidos em julho
A partir de 25/3 – nascidos em agosto
A partir de 26/3 – nascidos em setembro
A partir de 29/3 – nascidos em outubro
A partir de 30/3 – nascidos em novembro
A partir de 31/3 – nascidos em dezembro

Como atualizar

– Para efetivar a atualização, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro” no aplicativo.

– Neste campo, enviar a documentação solicitada: foto (selfie) e documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de endereço).

– O envio é feito totalmente pelo celular, sem necessidade de ir até uma agência.

Auxílio emergencial

Já são 107 milhões de contas poupança social digital desde abril de 2020. O serviço foi criado para o pagamento dos benefícios emergenciais que ajudaram a reduzir os impactos causados pela pandemia. Além do auxílio emergencial, o serviço também garantiu o pagamento do Saque Emergencial do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o BEm (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda).

Desde dezembro de 2020, os beneficiários do Programa Bolsa Família e do abono salarial PIS (Programa de Integração Social) também estão sendo contemplados com a poupança social digital e começaram a contar com o aplicativo Caixa Tem.

 Dólar é cotado a R$ 5,4823 nesta manhã de segunda-feira

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,53 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,8526.

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. (Foto: Reprodução)

O valor do dólar na manhã desta segunda-feira (22), está cotado no valor de R$ 5,4823. Já o valor do dólar para o turismo está sendo cotado a R$ 5,7152.

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,53 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,8526. 

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. O dólar é usado tanto em reservas internacionais como em livre circulação.

 

 

Pacientes com Covid-19 pioram se tiverem um alto nível de açúcar no sangue

Porém, o risco de morte também aumentou duas vezes para os pacientes que não tinham diabetes, mas cujos valores de glicose ultrapassavam 140 mg/dL. (Foto: Reprodução)

Pessoas hospitalizadas devido à Covid-19 podem ter um quadro mais grave da doença e até mesmo chegar a óbito caso tenham um alto nível de açúcar no sangue, independentemente de serem diabéticas ou não. Essa é a conclusão de um novo estudo do Centro Médico da Universidade do Estado de Nova York (SUNY, na sigla em inglês) cujos resultados serão detalhados na conferência anual ENDO 2021, da organização médica americana Endocrine Society.

A pesquisa se destaca por contar com uma maioria de participantes negros. De acordo com Samara Skwiersky, médica da Universidade do Estado de Nova York e autora principal do estudo, análises anteriores sobre a relação entre a hiperglicemia e a Covid-19 não haviam focado nesse grupo, apesar da pandemia tê-lo afetado desproporcionalmente – um relatório da amfAR publicado em maio de 2020 apontou que 52% dos casos e 58% das mortes por Covid-19 nos Estados Unidos foram de pacientes negros, e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país aponta que o risco de infecção, hospitalização e óbito para esses indivíduos é maior do que aquele que pessoas brancas enfrentam.

O novo estudo acompanhou 708 adultos com Covid-19 que foram internados no hospital da SUNY, sendo que 89% deles eram negros. Aproximadamente metade dos pacientes eram homens, e 54% deles tinham um histórico de diabetes do tipo 1 ou do tipo 2.

Como é recomendado que diabéticos mantenham os níveis de glicose no sangue entre 140 e 180 miligramas por decilitro (mg/dL) durante sua hospitalização, os pesquisadores dividiram os participantes da pesquisa em dois grupos: um com aqueles que tinham níveis de glicose inferiores a 140 mg/dL e outro com os indivíduos que apresentavam números inferiores a 180 mg/dL.

Assim, os médicos perceberam que os pacientes com diabetes cujos valores de glicose no sangue ultrapassaram os 140 mg/dL ao serem internados tiveram uma chance 2,4 vezes maior de ficar em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e de precisar de intubação quando comparados àqueles cujos níveis de glicose eram mais baixos. Além disso, pacientes com diabetes cujos níveis de glicose eram superiores a 180 mg/dL ao chegarem no hospital tinham uma chance aproximadamente duas vezes maior de óbito hospitalar.

Porém, o risco de morte também aumentou duas vezes para os pacientes que não tinham diabetes, mas cujos valores de glicose ultrapassavam 140 mg/dL. Esses indivíduos ainda tinham uma chance 3,5 vezes maior de admissão na UTI e um risco 2,3 vezes maior de intubação e de lesão renal aguda.

Skwiersky também apontou que os pacientes não-diabéticos cujos níveis de glicose no sangue ultrapassavam 180 mg/dL tinham um risco de morte quatro vezes maior, uma chance quase três vezes maior de transferência para UTI e perigo 2,7 vezes maior de intubação.

Segundo a autora principal do estudo, ainda não está claro se a hiperglicemia é um resultado ou é a causa de um quadro grave da doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, ela reforça que pacientes com Covid-19 precisam de um cuidado especial em relação a esse aspecto enquanto estiverem hospitalizados. “Os resultados do nosso estudo reiteram a importância de monitorar regularmente a glicose no sangue em pacientes hospitalizados com Covid-19, mesmo sem um diagnóstico prévio de diabetes”, ela alertou em um comunicado.

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Em Afogados, fiscalização coíbe aglomerações e interdita estabelecimento

O final de semana foi de muito trabalho para as equipes de fiscalização da vigilância sanitária em Afogados da Ingazeira.

Através de denúncias anônimas foram coibidas aglomerações em diversas comunidades da zona rural, a exemplo do Santo Antônio I, Curral Velho dos Ramos, Carnaúba dos Vaqueiros, Serrinha, Poço de Pedra, carnaibinha, Carapuça, Opa, Gangorra e Nova Brasília.
Na Rua Gustavo Fittipaldi, as equipes interditaram o espetinho da Amanda, cujo funcionamento está proibido pelo decreto do Governo do Estado. Pessoas aglomerados nos bairros São Francisco e Sobreira foram orientados pelas equipes a retornarem para os seus lares. O trabalho contou com o suporte da guarda municipal e PM.
A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou um telefone para que a população possa contribuir denunciando e informando locais de aglomerações e desrespeito aos protocolos de combate ao COVID. O número é (87) 99997-0065.

Brasil tem mais de 15 mil mortes pela Covid em uma semana, a pior da pandemia

Na última terça (16), o país teve seu pior dia até aqui, com o registro de 2.798 mortes.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte. (Foto: Reprodução)

 Em uma semana, da última segunda (15) a este domingo (21), morreram 15.788 pessoas por Covid-19 no Brasil. É a pior semana desde o início da pandemia, há pouco mais de um ano, e a terceira seguida de recorde. Na última terça (16), o país teve seu pior dia até aqui, com o registro de 2.798 mortes.
Somente nas últimas 24 horas, as secretarias estaduais de Saúde contabilizaram 1.259 mortes, e a média móvel de sete dias de óbitos pela doença chegou a 2.255, o 23º recorde seguido.

Na semana passada, de 8 a 14 de março, foram 12 mil óbitos, e na anterior, de 1º a 7 de março, outros 10.500. O país acumula 294.115 vítimas da Covid desde o início da pandemia.

O país também teve 47.107 casos de Covid, e chegou a 11.996.442 pessoas infectadas. O recorde de casos em 24 horas ocorreu na última quarta (17), 90.830 infecções.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 e coletados até as 20h com as secretarias de Saúde dos estados.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte.

O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 16 estados e pelo Distrito Federal.

Já foram aplicadas no total 15.966.084 doses de vacina (11.805.991 da primeira dose e 4.160.093 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

Isso significa que somente 7,34% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,5%, a segunda.

Nas últimas 24 horas, 84.634 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 19.984, a segunda.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Covid-19: Brasileiros são barrados no exterior há 10 meses

No noticiário internacional, a CNN foi uma das redes de tv a apresentar o Brasil como fonte de “ameaça global” por causa do colapso hospitalar e de expansão acelerada do vírus.

As restrições à circulação de brasileiros entre os países também se agravaram desde o surgimento da variante do coronavírus, que foi primeiro identificada em Manaus. (Foto: Reprodução)

A fama brasileira de descontrole do coronavírus se acentua e assusta boa parte do mundo, na pior semana desde o início da pandemia da Covid-19. No noticiário internacional, a CNN foi uma das redes de tv a apresentar o Brasil como fonte de “ameaça global” por causa do colapso hospitalar e de expansão acelerada do vírus. Dias antes, o noticiário europeu (BBC) classificou o Brasil como uma espécie de “laboratório” onde se pode observar o que acontece quando o vírus “se propaga sem controle”- numa menção ao surgimento da nova cepa, denominada tecnicamente de P1, comprovadamente mais virulenta.

As restrições à circulação de brasileiros entre os países também se agravaram desde o surgimento da variante do coronavírus, que foi primeiro identificada em Manaus. Os Estados Unidos, que barraram a entrada de brasileiros em maio do ano passado, renovaram a restrição sob a gestão de Joe Biden, e já identificaram a presença da P1 em mais de 20 estados. A descoberta recente de um caso em Nova York levou o nome do Brasil novamente às manchete, notas e declarações oficiais.

Atualmente, visitantes brasileiros ou com histórico de passagem pelo Brasil são barrados em pelo menos 30 países. Mas o agravamento da crise interna de saúde levou países vizinhos a redobrarem cuidados. O Chile, considerado país modelo no continente de ações de controle da pandemia, já vacinou 20% da população. A Argentina adota, com sucesso, a vacina russa Sputinik V, que sequer tem aprovação pela Anvisa, no Brasil.

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Queda de cabelo afeta 50% das mulheres e pode ser genética ou até por Covid

A calvície feminina, que não costuma ser muito debatida, entrou para os assuntos mais buscados no Google.

Os fatores que desencadeiam essa calvície podem ser desde predisposição genética a reação autoimune. (Foto: Reprodução)

 A cantora Maraisa, 33, da dupla com a irmã Maiara, revelou em fevereiro que sofre de alopecia androgenética, doença que atinge mulheres e homens. Desde então, a calvície feminina, que não costuma ser muito debatida, entrou para os assuntos mais buscados no Google.

A pesquisa por remédios para alopecia feminina registrou crescimento de 1.400% nos últimos 12 meses, cerca de 60% em relação ao mesmo período anterior. Houve ainda aumento repentino na busca por queda de cabelo devido à Covid e à menopausa.

Especialista em cabelo, o dermatologista Diorivano Custódio Junior, diz que a alopecia androgenética que a cantora tem não é uma doença tão incomum, mas um dos problemas crônicos que mais se observa no mundo. Segundo ele, até 50% das mulheres serão acometidas ao longo da vida pela alopecia androgenética — nos homens, esse índice é de 80%.

“Ela começa a se desenvolver depois da puberdade, com os hormônios androgênicos. Quem é acometido tem predisposição genética que herdou de pai, mãe, avós e bisavós”, explica.

Na alopecia androgenética, os fios de cabelos passam por um processo de afinamento silencioso, que começa na parte da frente da cabeça e vai se espalhando pelo couro cabeludo em forma de mosaicos, quando não é tratada. “Onde tinha três [fios] ficam dois, onde tinha dois, vira um e isso vai acontecer em forma de mosaico [no couro cabeludo]”, diz o dermatologista Breno Marques, também especialista em cabelo.

Custódio Junior diz que esse processo de afinamento e perda dos fios em pessoas com predisposição genética é decorrente dos hormônios no couro cabeludo — o principal deles, a hidrotestosterona. Segundo ele, quando começa a doença, na adolescência ou fase adulta, é preciso fazer o tratamento o mais breve possível. “Uma vez que começa o afinamento [dos fios] é contínuo e progressivo.”

Outro forma de alopecia que afeta as mulheres é a areata, doença inflamatória que provoca perda de cabelo em formato circular. Os fatores que desencadeiam essa calvície podem ser desde predisposição genética a reação autoimune.

Há casos mais raros, como a areata total, em que há perda de todo o cabelo, e a areata universal, que causa a queda de todos os pelos do corpo — essa última atinge 5% dos pacientes, segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). “Quem tem na família [alguém com calvície], quando começa a cair o cabelo deve correr ao médico”, enfatiza Custódio Junior.

Breno Marques esclarece que nem toda queda capilar é alopecia. Ele explica que o cabelo que cai na mão, no chuveiro ou no travesseiro é uma alteração normal do ciclo do fio e nada tem a ver com a calvície. De acordo com o dermatologista, o ciclo de vida do cabelo envolve o crescimento, a transição e no final a queda. Quando for excessiva e ultrapassar cem fios por dia pode ser sinal de alguma doença que altera o relógio biológico e é preciso investigar o evento desencadeante.

A perda excessiva de cabelo, diz Marques, é chamada de eflúvio telógeno, uma condição reversível que ocorre em casos como inflamação sistêmica, estresse, perda rápida de peso, anemia, ferritina baixa, parto, pós-cirurgia, doenças autoimunes e até por Covid-19. “[Em casos de] Covid ou qualquer outra doença inflamatória, o cabelo pode cair depois de dois meses.”

O tratamento para alopecia varia de acordo com cada caso e podem ser utilizados simultaneamente ou separados. Envolve uso de corticoides, imunossupressores, hormônios, laser no couro cabeludo, terapia regenerativa, vitaminas e tônicos, além de aplicações de microagulhas para colocar remédios diretamente no couro cabeludo.
No caso de paciente que perdeu fios e tem áreas com rarefação de cabelos, a cirurgia de transplante de fios pode amenizar. A alopecia areata é uma das poucas contraindicações do transplante capilar porque provoca queda dos fios transplantados.”

O procedimento consiste em retirar folículos com fios de áreas da cabeça não afetadas pela alopecia e transplantar para a nova área. Os médicos costumam transplantar em média 3.500 folículos, o correspondente a 11 mil fios. A cirurgia dura, em média, oito horas e custa cerca de R$ 35 mil.

A produtora de conteúdo digital Paula Bastos, 38, descobriu ter alopecia androgenética aos 18 anos ao procurar um tricologista para ter um cabelo mais volumoso e comprido. Ela fez uma biópsia e confirmou a suspeita. “Na minha família tinha casos dos dois lados, os meus avós paternos e maternos eram calvos. Tenho uma irmã que também tem alopecia androgenética.”

Bastos afirma que o médico receitou medicamentos tópicos para passar no couro cabeludo e anticoncepcional para controlar os hormônios. “Tomei por seis meses [o anticoncepcional] e foi uma bomba, engordei muito. Já era obesa e só piorou, parei de tomar”, diz.

Com o tempo, ela adotou o uso de lace, uma peruca com tela especial que simula o couro cabeludo. “Cansei de gastar dinheiro [com remédios e tônicos capilares] e criar esperança. O máximo que pode acontecer é segurar a evolução [da alopecia]”, diz Bastos.

Paula Bastos diz que passou a se aceitar mais ao conhecer outras mulheres com alopecia pelas redes sociais. Ela afirma não ser mais escrava do cabelo, com mais de dez perucas e incentiva mulheres com alopecia a usarem próteses capilares, em seu perfil no Instagram. “Eu me senti mais acolhida. É muito irritante ser questionada sobre a queda de cabelo, precisam parar com as perguntas inadequadas.”

Há 12 anos, a oficial de escola Cristina Okuyama, 49, descobriu ter alopecia universal ao perdeu todos os pelos do corpo — começou com queda de tufos de cabelo e em nove meses estava completamente careca, além da perda de cílios e sobrancelhas. Ela tinha cabelo comprido e nenhum caso de alopecia na família.

Ela usou corticoides injetados no couro cabeludo com microagulhas e fez todos os tratamentos possíveis. Para disfarçar, cortou o cabelo e usava chapéu e lenço até raspar todos os fios e se assumir careca.

“Depois de um ano [de tratamento] os fios começaram a crescer, mas não seguravam e caiam”, afirma. Para suportar essa fase difícil, a oficial de escola tomou antidepressivos, fez terapia com um psicólogo e muita atividade física. “A ginástica ajudou muito.”

Na luta para manter os fios, Cristina Okuyama mudou de médico, que trocou os corticoides por imunossupressores. Ela diz que já parou de tomar remédios por um período, mas que não vai abandonar o tratamento nunca. “Tive um começo de queda há um ano, mas meu cabelo está comprido, fazia tempo que não ficava [desse tamanho], 12 anos se passaram até agora”, diz a oficial, feliz.

A autônoma Rosália Fernandes começou a perder os primeiros fios de cabelos com oito anos devido à alopecia areata. Ela lembra que a mãe passava remédio no couro cabeludo e fazia penteados “malucos” nela para esconder as falhas, mas depois passou por um período de remissão e por 20 anos esqueceu da doença. “Nem lembrava [da perda dos fios]. Só fui ouvir a palavra alopecia quando estava casada com um dermatologista”, diz.

Há quatro anos, porém, a alopecia areata evoluiu para universal, e Fernandes perdeu todos os pelos do corpo -cabelos não passaram pelo processo de afinamento, eles caíram. “Questionava o dermatologista se era melhor não prender os fios e ele dizia que não era isso que causava a queda.”

Mais de quarenta anos depois convivendo com a doença e de ter feito inúmeros tratamentos, Fernandes diz que desistiu dos tratamentos e assumiu a calvície. “Falei [para o médico] que não quero mais sofrer com dor nem tomar corticoides por causa dos efeitos [colaterais].”

Ela afirma que o período mais triste de sua vida foi quando perdeu todos os cílios. “Entrei em depressão. Cabelo eu coloco uma peruca e vida que segue. Os cílios postiços não seguram muito tempo e começam a descolar.”

Fernandes fez um delineado permanente nos olhos e diz que não sai de casa sem maquiagem à prova d’água e peruca. “Não consigo ficar sem a prótese [capilar fora de casa], porque eu não amadureci suficientemente. Sempre fui muito no cabeleireiro, era a minha paixão. Minha peruca está sempre linda, cheirosa e, maravilhosa.”

O psicanalista Francisco Nogueira diz que é tão difícil para as mulheres aceitarem a perda de cabelo que elas só procuram ajuda psicológica quando apresentam um quadro de melhora no tratamento. Ele afirma que o sofrimento pode ser muito profundo porque mexe com a identidade da pessoa, vaidade e até com a libido.

“É importante dizer que isso não é culpa da pessoa, é uma doença sistêmica. Ninguém escolhe ter alopecia. É preciso respeitar o sofrimento da pessoa”, diz Nogueira, ao reforçar a importância de que tem alopecia precisa manter os laços sociais, ser acolhida e não fazer cobranças, como a de que ela precisa sair de casa. “Ela vai piorar, sentir diminuída e mais julgada no sentido de ser cobrada.”

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Impactante: Mais 2.331 mortes por Covid por dia, Brasil tem o 22º recorde seguido da média móvel

Neste sábado (20), o índice, que representa a média de mortes registradas nos sete dias anteriores, chegou a 2.234. Assim, o país chega a 292.856 vítimas da Covid-19.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte. 

Com o registro de mais 2.331 mortes pela Covid, o Brasil teve pelo 22º dia seguido –mais de três semanas– um recorde na média móvel de óbitos. Neste sábado (20), o índice, que representa a média de mortes registradas nos sete dias anteriores, chegou a 2.234. Assim, o país chega a 292.856 vítimas da infecção causada pelo Sars-CoV-2.

O país também teve 72.326 casos confirmados de Covid e chegou a 11.949.335 pessoas infectadas desde o início da pandemia. O recorde de casos ocorreu na última quarta-feira (17), 90.830 infecções.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 e coletados até as 20h com as secretarias de Saúde dos estado.

O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 19 estados e pelo Distrito Federal.

Já foram aplicadas no total 15.863.113 doses de vacina (11.722.280 da primeira dose e 4.140.833 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

Isso significa que somente 7,28% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,57%, a segunda.

Nas últimas 24 horas, 229.426 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 18.630, a segunda.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

 Mesmo com novos leitos, ocupação de UTIs de covid-19 chega a 98% na rede pública de Pernambuco

BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – para acolher os doentes com sintomas graves da covid-19 – continuam sendo motivo de preocupação em Pernambuco. Boletim divulgado neste sábado (20) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), aponta que a ocupação das UTIs alcançou o pico do ano, com taxa de 98% na rede pública e de 91% na rede privada. Mesmo com a abertura de novas vagas ao longo de 2021, pessoas aguardam na fila de espera. Foram confirmados 2.107 casos de coronavírus, contabilizando 329.633 doentes desde o início da pandemia. Também foram confirmados laboratorialmente 24 novos óbitos, somando 11.638 mortes pela doença.

Segundo o governo do Estado, neste sábado (20) foram abertos 32 novos leitos de terapia intensiva para assistência de pacientes suspeitos e confirmados para covid-19. Com a ampliação, o Estado passou a marca de 2,5 mil leitos de enfermaria e UTI exclusivos para estes pacientes. As novas vagas ofertadas à população foram abertas nos hospitais Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) (8), Otávio de Freitas (4), Cesac unidade Prado (10), no Recife, e no Hospital do Vale, no município de Limoeiro, com outros 10 leitos. Os leitos já estão à disposição da Central de Regulação do Estado. 

Com essa ampliação, a rede pública estadual conta agora com 2.512 leitos para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 1.387 de UTI e 1.125 de enfermaria. Em coletiva virtual na semana passada para detalhar a quarentena mais rígida, que começou na quinta-feira (18) e segue até o próximo dia 28, o secretário de Planejamento Alexandre Rebêlo destacou que desde o início da pandemia não se via um número tão grande por dia de pessoas indo para a UTI. Segundo ele, o número nunca chegou aos atuais 100 por dia. Naquela data, o governo também adiantou que num prazo de 30 dias serão criadas 234 vagas de UTI.

Mega-Sena: duas apostas dividem prêmio de R$ 45 milhões

As dezenas sorteadas foram a 06 – 18 – 25 – 30 – 42 – 54. Quina teve 169 acertadores, cada um leva R$ 21.989,10.

O próximo concurso (2.355) será na quarta-feira (24). O prêmio estimado é de R$ 22 milhões. (Foto: Walla Santos/ClickPB/Arquivo)

Duas apostas irão dividir os mais de R$ 45 milhões do concurso 2.354 da Mega-Sena, cujos números foram sorteados na noite deste sábado (20) em São Paulo.

As duas apostas vencedoras foram feitas pela internet e cada uma irá levar R$ 22.779.788,25.

Veja as dezenas sorteadas: 06 – 18 – 25 – 30 – 42 – 54.

  • A quina teve 169 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 21.989,10.
  • A quadra teve 6.593 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 805,21.

O próximo concurso (2.355) será na quarta-feira (24). O prêmio estimado é de R$ 22 milhões.

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

 

MP-RJ recorre contra decisão do STJ que anulou quebra dos sigilos de Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro é acusado de liderar por 11 anos um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa fluminense, antes de virar senador.

Os dados bancários da investigação mostram que Fabrício Queiroz recebeu depósitos de 12 ex-assessores do ex-chefe Flávio, acumulando R$ 2,08 milhões. (Foto: Tânia Rego/Arquivo/Agência Brasil)

 O Ministério Público do Rio de Janeiro recorreu neste sábado (20) contra a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que anulou, em fevereiro, a quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o “filho 01” de Jair Bolsonaro.

A Quinta Turma da corte havia decidido, por quatro votos a um, invalidar essa parte da investigação contra o primogênito do presidente. Ele é acusado de liderar por 11 anos um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa fluminense, antes de virar senador.

Os dados bancários da investigação mostram que Fabrício Queiroz recebeu depósitos de 12 ex-assessores do ex-chefe Flávio, acumulando R$ 2,08 milhões. Esses ex-assessores também sacaram R$ 2,15 milhões, recursos que os promotores afirmam ter sido disponibilizados para a suposta organização criminosa.

A maior parte da denúncia contra o senador tem como base as quebras de sigilo anuladas. Quando o STJ determinou que as provas decorrentes desse braço investigativo fossem retiradas da acusação, a denúncia do MP-RJ se esvaziou.

O habeas corpus proposto tenta restabelecer a decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, que decretou a queda dos sigilos. Os promotores argumentam que a deliberação cumpriu os requisitos legais e constitucionais.

O STJ decidirá se o recurso é tecnicamente válido e se deve ser encaminhado para a única instância do Judiciário acima da corte, o Supremo Tribunal Federal.

É um novo capítulo da novela judicial envolvendo Flávio. Dias atrás, o mesmo STJ que jogou um balde d’água fria ao vetar a quebra dos sigilos votou por preservar um dos principais conjuntos de provas das apurações sobre o senador: o compartilhamento de dados do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) com o Ministério Público.

O filho mais velho do presidente foi denunciado pelo MP-RJ no ano passado sob acusação de peculato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa. Suspeita-se que o valor total desviado dos cofres públicos chegue a R$ 6,1 milhões.

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Afogados registra 23 novos casos  de covid-19

A Prefeitura de Afogados da Ingazeira informa que neste sábado (20) foram registrados 23 casos novos para a COVID – 19.

São 10 pacientes do sexo feminino, com idades de 20, 20, 23, 25, 26, 33, 34, 38, 41 e 55 anos; e 13 pacientes do sexo masculino, com idades de 10 meses, 15, 16, 18, 20, 29, 32, 33, 34, 37, 39, 41 e 47 anos. Entre as mulheres: 03 agricultoras, 02 caixas, 01 advogada, 01 aposentada, 01 atendente de farmácia, 01 vendedora e 01 estudante (rede pública). Já entre os homens: 02 agricultores, 01 estoquista, 01 embalador, 01 entregador, 01 operador, 02 estudantes (rede pública), 01 menor, 01 vigilante, 01 técnico em saneamento, 01 ajudante de pedreiro e 01 motorista.
Dois novos casos entram em investigação: 01 mulher de 18 anos e 01 homem de 27 anos.
55 pacientes apresentaram resultados negativos para a Covid – 19.
Hoje, 01 paciente apresentou cura após avaliação clínica e Epidemiológica. O município atingiu a marca de 2.975 pessoas (92,36%) recuperadas para covid-19. Atualmente, 210 casos estão ativos.
Afogados atingiu a marca de 13.123 pessoas testadas para covid-19, o que representa 35,22% da nossa população.
Casos leves x SRAG/covid- 19:
Leves: 3.128 casos/97,11%
Graves: 93 casos/2,89%.
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Brasil sobe para 2.730 mortes por dia de Covid-19 

Nesta sexta-feira (19), foram registradas 2.730 mortes pela doença, terceiro maior valor de toda a pandemia.

O país também teve 89.409 casos de Covid, segundo maior valor documentado. (Foto: Reprodução)

– Em mais um dia com mortes por Covid ultrapassando a marca de 2.700, o Brasil completou 21 dias de recordes na média móvel de óbitos pela doença. A média chegou 2.178 mortes por dia.

Nesta sexta-feira (19), foram registradas 2.730 mortes pela doença, terceiro maior valor de toda a pandemia. O país também teve 89.409 casos de Covid, segundo maior valor documentado.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha de S.Paulo, UOL, G1, O Estado de S. Paulo, Extra e O Globo e coletados até as 20h com as secretarias de saúde dos estados, e os do mundo são compulados pela Universidade Johns Hopkins (EUA).

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Volkswagen suspende produção no país por causa da pandemia

“Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais”, explica em nota. (Foto: Reprodução)

 A Volkswagen anunciou nesta sexta-feira (19) que vai suspender a produção em todas as unidades no país por 12 dias por causa do agravamento da pandemia. A interrupção começa na próxima quarta-feira (24).

“Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais”, explica em nota.

Blog de Noélia Brito

A Coluna Painel, da Folha de São Paulo revelou que o hacker Yuri Batista Novaes Goiana Ferraz (foto), preso nesta sexta-feira (19), pela Policia Federal, na Operação Deepwater, deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, em Pernambuco e Minas Gerais, exerce o cargo de Gestor de Modernização Administrativa da Secretaria da Fazenda e Planejamento da Prefeitura de Petrolina.

O hacker, detido em Petrolina, é suspeito de ter obtido os dados de 223 milhões de brasileiros, vazados na internet e de colocar à venda, juntamente com um cúmplice, dados de autoridades que incluem o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ex- presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre outros. 

Ainda Segundo a Polícia Federal, as investigações apuraram que em janeiro de 2021, por meio da internet, dados sigilosos de 223 milhões de pessoas físicas e de 40 milhões de pessoas jurídicas – tais como CPF/CNPJ, nome completo e endereço, além de registros de veículos, foram ilicitamente disponibilizados em um fórum na internet especializado em trocas de informações sobre atividades cibernéticas.

A divulgação de parte dos dados sigilosos foi feita gratuitamente por um usuário do referido fórum que, ao mesmo tempo, expôs à venda o restante das informações sigilosas que poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas.

Após diversas diligências, a Polícia Federal identificou Yuri Novaes como suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker que estaria vendendo os dados por meio suas redes sociais.

A Prefeitura de Petrolina informou que Yuri Batista Novaes Goiana Ferraz será exonerado.

Confiram a nota:

“A Prefeitura de Petrolina informa que, tendo em vista os desdobramentos da operação da Polícia Federal ocorrida nesta sexta-feira (19), o servidor Yuri Ferraz será imediatamente exonerado. A Prefeitura esclarece ainda que não tem qualquer relação com a vida particular do mesmo”.

Jovem de 35 anos é 36ª vítima da Covid-19 em Afogados da Ingazeira

A Prefeitura de Afogados da Ingazeira informa que nesta sexta-feira (19) foram registrados 4 casos novos para a Covid-19 e mais 1 óbito. 

Os novos casos são de 1 paciente do sexo feminino, com idade de 17 anos e 3 pacientes do sexo masculino, com idades de 22, 30 e 45 anos. A mulher é caixa, já os homens são: um sem informação, um estudante (rede pública) e um desempregado. 

Hoje não temos novos casos em investigação; e 38 pacientes apresentaram resultados negativos para a Covid – 19. 

Óbito – Paciente do sexo feminino, 35 anos, apresentava problemas psiquiátricos e hipertensão. Faleceu no Hospital Regional Emília Câmara, no dia 16/03, e a SES confirmou diagnóstico para COVID hoje. 

Hoje, 11 pacientes apresentaram cura após avaliação clínica e Epidemiológica. O município atingiu a marca de 2.974 pessoas (92,99%) recuperadas para covid-19. Atualmente, 188 casos estão ativos.  

Afogados atingiu a marca de 13.043 pessoas testadas para covid-19, o que representa 35% da nossa população. 

Casos leves x SRAG/covid- 19 – Leves (3.106 casos), 97,12% e Graves (92 casos), 2,88%.

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Veja quanto você pode receber do auxílio emergencial 2021

A versão de 2021 do auxílio será paga pela Caixa Econômica Federal a partir de abril em quatro parcelas com valor médio de R$ 250 e será limitada a uma pessoa por família.

A operação para pagamento das parcelas do auxílio seguirá o mesmo modelo utilizado em 2020, assim como o processamento e análise dos pedidos, diz o Ministério da Cidadania. (Foto: Reprodução)

 O governo federal apresentou, na última quinta-feira (18), as regras para o pagamento do novo auxílio emergencial em 2021 para cerca de 45,6 milhões de beneficiários.

A versão de 2021 do auxílio será paga pela Caixa Econômica Federal a partir de abril em quatro parcelas com valor médio de R$ 250 e será limitada a uma pessoa por família.

Dos R$ 44 bilhões destinados a esta rodada do programa, R$ 23,4 bilhões serão pagos ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa; R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único; e R$ 12,7 bilhões para beneficiários do Bolsa Família.

A operação para pagamento das parcelas do auxílio seguirá o mesmo modelo utilizado em 2020, assim como o processamento e análise dos pedidos, diz o Ministério da Cidadania.

VALORES DAS PARCELAS 

  • Mulheres chefes de famílias monoparentais: R$ 375
  • Famílias que não são monoparentais femininas: R$ 250
  • Pessoa de família unipessoal (que mora sozinha): R$ 150

QUEM PODE RECEBER

Os critérios de elegibilidade para auxílio em 2021 foram mais restritivos.

O auxílio será pago a famílias com renda, por pessoa, de até meio salário mínimo (R$ 550) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300).

Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra: recebe-se o benefício com maior parcela, ou o próprio valor do Bolsa Família ou o auxílio.

Trabalhadores formais (com carteira assinada) continuam impedidos de solicitar o auxílio emergencial.

Além disso, cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e PIS/Pasep, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250.

Estão excluídos ainda contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, ou tinham, em 31 de dezembro daquele ano, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.

Ficam também impedidos de receber o benefício cidadãos que tenham recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com valor acima de R$ 40 mil.

A exclusão do auxílio ainda será aplicada a menores de 18 anos, exceto mães adolescentes, a quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão.

O governo ainda avisou que vai barrar o benefício se o CPF constar com indicativo de óbito nas bases de dados federais ou estiver vinculado como gerador de pensão por morte.

Residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares também ficarão fora do programa.

As pessoas que não movimentaram os valores do auxílio emergencial e sua extensão, disponibilizados na poupança digital em 2020, não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o auxílio emergencial de 2020 cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021.

ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO NO CAIXA TEM

A Caixa divulgou, na quarta-feira (17), um vídeo com explicações sobre como atualizar o aplicativo Caixa Tem, por meio do qual trabalhadores sem renda devido à pandemia da Covid-19 terão acesso às novas parcelas do auxílio emergencial.

Segundo o banco, porém, a atualização não é obrigatória, mas oferece mais segurança, vantagens e praticidade aos usuários.

A Caixa informa ainda que a renovação dos dados é feita totalmente pelo celular, sem a necessidade de ir até uma agência bancária.

Os usuários, porém, não serão liberados ao mesmo tempo para realizar o recadastramento. É preciso seguir um calendário organizado conforme o mês de nascimento.

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Afogados: Centro e São Braz seguem como os bairros mais atingidos pela covid-19, confira lista completa

Vereador de Salvador, Irmão Lázaro morre vítima de Covid-19 | Jovem Pan

 

O vereador, pastor e cantor gospel Irmão Lázaro, de 54 anos, morreu na noite desta sexta-feira (19), em Feira de Santana, na Bahia, vítima da Covid-19. O parlamentar eleito por Salvador estava internado há quase um mês.

A informação da morte foi confirmada pela filha do pastor, Marta, em suas redes sociais.

– Hoje a pessoa mais importante da minha vida se foi, o homem que eu mais amei e continuarei amando o resto da vida!! O cara mais honesto e bondoso que já conheci, que me ensinou a amar a Deus acima de todas as coisas e que me amou como ninguém nunca amou!! O meu maior alívio é saber que ele tá ao lado de Deus e que o céu está em festa nesse momento. Ele foi o meu maior exemplo de fé, meu melhor amigo, meu pastor, meu confidente, meu cantor favorito kkk ELE ERA MEU TUDO e agora meu tudo se foi! PAI, fica juntinho de Deus ai que já já estaremos juntos, eu te amo mais do que posso expressar e imaginar! – escreveu ela.

Lázaro chegou a apresentar melhora durante a internação, mas o quadro de saúde do religioso piorou nos últimos dias. Mais cedo, a assessoria do pastor pediu orações e informou que a situação ainda era muito delicada.

O cantor apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 15 de fevereiro. Ele precisou ser intubado após uma piora, no dia 25 de fevereiro.

Lázaro é responsável por sucessos como Eu te Amo Tanto e Eu Sou de Jesus. Também era vereador de Salvador, eleito com 4.273 votos, em seu primeiro mandato.

Serra Talhada não está inclusa no lockdown do Pajeú

A Prefeita de Serra Talhada-PE, Márcia Conrado, esclarece a população que no final da manhã desta sexta-feira (19/03) foi informada acerca da realização de uma reunião ocorrida entre o Governador Paulo Câmara, o Secretário Estadual de Saúde, André Longo, o Presidente da AMUPE, José Patriota, o Ministério Público de Pernambuco, por meio dos Promotores de Justiça da região do alto Pajeú e os prefeitos daquela região, na qual ficou programada para próxima segunda-feira (22/03), a realização de uma reunião para definir regras do lockdown de 5 dias nos municípios do alto Pajeú.

Na reunião não foram discutidos ou debatidas ações para a regional de Serra Talhada, e nem se fizeram presentes a Prefeita de Serra Talhada, os Prefeitos que integram a regional da XIª GERES, ao quais sequer foram convidados para o encontro, ou membros do Ministério Público local.
Nesse sentido, esclarecermos que estamos acompanhando permanentemente os números de infecções e ocupação de leitos, bem como os insumos e medicamentos necessários ao enfrentamento da doença, não havendo, até o momento, sinalização para aplicação de medidas mais rígidas ao isolamento social.
Os números apontam para uma necessidade de frear a transmissão do vírus, o que acreditamos que acontecerá com as atuais medidas em vigor
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