O relatório das Forças Armadas indicando a lisura no processo eleitoral brasileiro não foi suficiente para uma série de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no pleito para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento publicado pelo Ministério da Defesa na última quarta-feira (9) concluiu que os dados de totalização dos votos das eleições deste ano estão corretos.
Em nenhum momento, o documento entregue à Justiça Eleitoral citou indício de fraude no processo eleitoral.
Na internet, vários perfis bolsonaristas pegaram ar com a conclusão positiva do relatório – ainda inconformados com a derrota. “Tomamos chuva, fomos atropelados, passamos vergonha à toa?”, questionou um perfil.
“Está, meu chapa! Estão tirando onda com nossa cara!! Esperei tanto por esse relatório, orei, torci e quebrei a cara!”, exclamou um outro usuário.
O Ministério da Defesa apresentou, nesta quarta-feira (9), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o aguardado relatório, com 63 páginas, com a análise das Forças Armadas sobre o sistema de votação eletrônico do país.
O documento era esperado principalmente pelos defensores do presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como do próprio mandatário, de que o pleito de outubro passado foi fraudulento e que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teria se beneficiado disso.
Através de nota, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou através de nota que a Corte recebeu “com satisfação” o relatório final do Ministério da Defesa, que, “assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.
De acordo com Moraes, as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas.
Modelo comete diversos crimes em uma noite e é encontrada seminua; Entenda a trajetória
Marcella Ellen Paiva Martins, 31 anos, foi presa nesta quarta-feira (09), após confessar ter matado seu noivo em um motel. A modelo chegou a fugir em um carro de luxo e roubar uma kombi escolar após o crime. O ocorrido aconteceu em Cocalzinho de Goiás, Entorno do Distrito Federal.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Rafhael Barboza, Marcella confessou os crimes durante o depoimento na delegacia. Ela foi presa por homicídio e roubo após se entregar à polícia em um posto de gasolina.
Marcella foi encontrada armada e seminua antes de ser levada à delegacia.
A modelo morava com seu noivo, Jordan Lombardi, 39 anos, em São Paulo, e estava hospedada em um hotel em Brasília (DF) há 2 dias.
O veículo utilizado na fuga de Marcella é um Audi Q7, avaliado em R$ 400 mil. Na fuga, o carro foi bloqueado pelo rastreador. Ela abandonou o veículo na BR-070, em Águas Lindas de Goiás, e roubou uma kombi escolar para seguir fugindo.
Quando foi encontrada, ela estava com um revólver calibre 38, com balas intactas no tambor. Ela disse que usou a arma para atirar no noivo e ameaçar o dono da kombi para roubar o veículo.
O que teria motivado o crime, de acordo com Marcella, foi que Jordan não quis denunciar um possível crime de estupro de vulnerável contra a própria filha, de 3 anos. A mulher disse que o padrasto da menina teria cometido o estupro.
A modelo alegou que se sentiu indignada pelo descaso do noivo em relação à própria filha. Relatou que não aceitou o fato de o noivo dizer que não gostava da filha e que não levaria o caso de estupro à polícia por medo de ser prejudicado em sua carreira profissional como empresário.