Ministro do TSE determina volta de Wellington e Rubis à Prefeitura de Arcoverde

 

A história das eleições de 2020 de Arcoverde, Sertão de Pernambuco, ganhou um novo capítulo na noite desta terça-feira (1º), quando o ministro Alexandre Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou os argumentos do agravo especial apresentado pelo prefeito cassado Wellington Maciel (MDB) e seu vice, Israel Rubis (PP), rejeitando as imputações de abuso de poder político e econômico e afastando as sanções de cassação do registro de candidatura dos dois políticos, bem como a inelegibilidade deles e da ex-prefeita Madalena Britto (PSB). Mas, a novela ainda deverá ter um novo capítulo no Pleno do TSE.

Na decisão proferida de forma monocrática pelo ministro Alexandre Moraes, ele considera a inexistência de materialidade em três dos itens que foram considerados condenatórios no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco em fevereiro passado: a promessa de empregos feita pela ex-prefeita Madalena Britto, a utilização das secretarias de Saúde e Assistência Social para distribuição de benesses e a utilização da TV LW em favor do candidato emedebista.

Moraes, contudo, considerou comprovadas as irregularidades condenadas pelo TRE-PE referente à utilização da logomarca da Prefeitura em propaganda em favor do pré-candidato do MDB, uso da entrega de carros da saúde com locutor oficial fazendo ato de cunho político contra as oposições e a interdição de via pública para impedir realização de evento do candidato Zeca Cavalcanti e Eduino Filho, mas considerou que elas “não se mostraram suficientes a desequilibrar o pleito”.

Militantes, aliados que tinham sido exonerados pelo prefeito interino e eleitores foram às ruas da cidade comemorar a “volta” de Wellington e Israel à Prefeitura, com direito a carreatas e muitos fogos, apesar das restrições impostas pelos decretos da pandemia. A volta deverá provocar uma grande dança de cadeiras dos cargos comissionados da Prefeitura.

Bolsonaro confirma Copa América sem público com jogos no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás

O presidente Jair Bolsonaro confirmou que a Copa América deve ser mesmo realizada no Brasil. O chefe do Palácio do Planalto fez o anúncio no evento que marca a assinatura da transferência de tecnologia para a Fiocruz produzir insumos da vacina de Oxford. 

Segundo ele, aceitaram sediar os jogos os estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal. “Decidimos que, no que dependesse do Governo Federal, seguindo os mesmos protocolos [de outros torneios] realizar a Copa América no Brasil”, declarou, no início da noite desta terça-feira (1º).

Bolsonaro ainda mencionou que um outro estado aceitou, “com atraso”, sediar o evento. Contudo, não revelou qual. A Conmebol, organizadora do evento, anunciou na segunda (31) que havia escolhido o Brasil como sede da competição. O anúncio ocorreu após desistência de Colômbia e Argentina.

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