Miguel e Maria Eduarda foram nomes mais registrados da última década 

Levantamento foi divulgado hoje pela Arpen-Brasil

Miguel e Maria Eduarda foram os nomes masculino e feminino mais registrados nos cartórios do Brasil nos últimos dez anos, de acordo com levantamento divulgado hoje (29) pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Entre 2010 e 2020, foram 321.644 bebês registrados com o nome Miguel, que também foi o preferido deste ano (27.371). Nessa mesma década, Maria Eduarda foi registrado 214.250 vezes. Em 2020, esse nome feminino composto ficou em nono (9.856).

Arthur (287.886), Davi (248.066) e Gabriel (223.899) vêm a seguir de Miguel como os nomes mais registrados da década, numa lista única de nomes masculinos e femininos. Depois vem Maria Eduarda e Alice (193.788).

As listas de nomes masculinos e femininos mais registrados na última década confirma uma preferência do brasileiro por nomes simples para seus filhos. Dos dez primeiros, há apenas dois nomes compostos: Maria Eduarda, em quinto, e Pedro Henrique, em oitavo.

Confira abaixo as listas dos nomes de bebês mais registrados no Brasil neste ano e na última década:

10 nomes mais frequentes entre 2010 e 2020

Miguel – 321.644
Arthur – 287.886
Davi – 248.066
Gabriel – 223.899
Maria Eduarda – 214.250
Alice – 193.788
Heitor – 154.237
Pedro Henrique – 154.232
Laura – 153.557
Sophia – 147.579

10 nomes masculinos mais frequentes entre 2010 e 2020

Miguel – 321.644
Arthur – 287.886
Davi – 248.066
Gabriel – 223.899
Heitor – 154.237
Pedro Henrique – 154.232
Bernardo – 143.046
Samuel – 140.695
Lucas – 140.683
Guilherme – 131.634

10 nomes femininos mais frequentes entre 2010 e 2020

Maria Eduarda – 214.250
Alice – 193.788
Laura – 153.557
Sophia – 147.579
Maria Clara – 140.043
Julia – 138.675
Helena – 132.342
Valentina – 125.813
Ana Clara – 121.920
Ana Julia – 110.123

10 nomes mais frequentes em 2020

Miguel – 27.371
Arthur – 26.459
Heitor – 23.322
Helena – 22.166
Alice – 20.118
Theo – 18.674
Davi – 18.623
Laura – 17.572
Gabriel – 17.096
Gael – 16.667

10 nomes masculinos mais frequentes em 2020

Miguel – 27.371
Arthur – 26.459
Heitor – 23.322
Theo – 18.674
Davi – 18.623
Gabriel – 17.096
Gael – 16.667
Bernardo – 16.558
Samuel – 14.069
João Miguel – 12.746

10 nomes femininos mais frequentes em 2020

Helena – 22.166
Alice – 20.118
Laura – 17.572
Valentina – 12.653
Heloisa – 12.077
Maria Clara – 10.121
Sophia – 10.044
Maria Julia – 10.023
Maria Eduarda – 9.856
Lorena – 9.414

Agência Brasil

Dólar é cotado a R$ 5,1878 nesta quarta-feira

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,35 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,6722.

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. (Foto: Reprodução)

O valor do dólar na manhã desta quarta-feira (30), está cotado no valor de R$ 5,1878. Já o valor do dólar para o turismo está sendo cotado a R$ 5,4145.

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,35 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,6722. 

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. O dólar é usado tanto em reservas internacionais como em livre circulação.

O Portal ClickPB apura de segunda à sexta-feira a cotação do dólar e euro.

Senado da Argentina aprova legalização do aborto no país

O texto aprovado hoje estabelece que as mulheres têm direito a interromper voluntariamente a gravidez até a 14ª semana de gestação. (Foto: Reprodução)

O Senado da Argentina aprovou, na madrugada desta quarta-feira (30), após 12 horas de debate, o projeto de lei de autoria do governo do presidente Alberto Fernández para legalizar o aborto no país. Foram 38 votos a favor da legalização, 29 contra e uma abstenção.

“É aprovado, vira lei e vai para o Executivo”, declarou a vice-presidente Cristina Kirchner, que preside o Senado.

O texto aprovado hoje estabelece que as mulheres têm direito a interromper voluntariamente a gravidez até a 14ª semana de gestação. Após este período, o aborto será permitido apenas em casos de risco de vida para a gestante ou quando a concepção é fruto de um estupro.

Pelo Twitter, Fernández comemorou a aprovação do projeto:

“O aborto seguro, legal e gratuito é lei. Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia os direitos das mulheres e garante a saúde pública”, escreveu o presidente argentino na rede social.

O projeto de lei havia sido aprovado pela Câmara em 11 de dezembro, quando recebeu 131 votos favoráveis e 117 contrários dos deputados. Seis parlamentares se abstiveram.

‘O aborto sempre existiu na Argentina. Agora saiu do armário’, diz ativista de 91 anos
Segundo informações da agência AP, abortos clandestinos já causaram a morte de mais 3 mil mulheres no país desde 1983. Todos os anos, cerca de 38 mil mulheres são hospitalizadas por conta deste procedimento.

É a segunda vez em menos de três anos que o tema volta à pauta. O projeto, de autoria do governo Fernández, chegou ao Congresso semanas atrás, seguindo uma promessa do então candidato da oposição a Mauricio Macri.

Em 2018, ainda no governo Macri, uma proposta de legalizar o aborto na Argentina passou na Câmara, mas acabou rejeitada no Senado.

O projeto de lei
A lei atual previa a interrupção voluntária da gravidez só em caso de risco de vida para a mãe ou quando a concepção é fruto de um estupro.

Isso muda agora: o projeto aprovado nesta quarta autoriza a interrupção da gravidez até a 14ª semana de gestação. O procedimento deverá ser feito no prazo de até dez dias do pedido ao serviço de saúde.

O texto prevê que os médicos que são contra o aborto não são obrigados a executar o procedimento, mas os serviços de saúde precisam apontar um outro profissional que se disponha a fazê-lo. Se a paciente tiver menos de 16 anos, ela precisará de consentimento dos pais.

O que acontece com as grávidas com mais de 16 anos e menos de 18 foi tema de debate. Inicialmente, o texto dizia que elas mesmas poderiam pedir o procedimento. Depois de uma discussão, adicionou-se um parágrafo em que se diz que, nessa situação, se houver conflito de interesses com os pais, as pacientes receberão auxílio jurídico.

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