Miguel e Helena lideram ranking de nomes mais comuns no Brasil em 2021

Foto: Marcos Motinelly
A lista de nomes mais comuns registrados no país em 2021, divulgada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), mostrou que Miguel (com 28.301 registros), entre os homens, e Helena (com 21.890 registros), entre as mulheres, foram os mais escolhidos.
Este é o segundo ano consecutivo que tais nomes lideram o ranking. No entanto, a Arpen destaca que um novo rol de preferidos começou a se destacar entre os registros. É o caso de Gael, que até 2019 não estava na lista dos 50 nomes mais escolhidos e, em 2020, passou a ocupar a 10ª posição da lista. Em 2021, Gael já é o terceiro nome mais escolhido entre os meninos.
Outro exemplo que começou a se destacar na lista foi Theo, que estava na 36ª posição em 2019, em sexto no ano seguinte e agora está na sétima colocação. De acordo com a Arpen, novas tendências como Noah, Ravi, Isaac e Anthony começaram a aparecer na lista dos 50 mais comuns entre os meninos.
Entre as mulheres, a associação observou o aparecimento de nomes curtos e bíblicos na lista dos 50 mais comuns, com Eloa e Liz, pela primeira vez, ranqueados entre os nomes mais buscados.
Depois de Helena, o primeiro nome feminino do ranking é Alice, seguido de Laura, Maria Alice, Valentina e Heloísa.
Sophia, Maite e Antonella despontam como novidades do rankeamento.
Ao todo, foram 7.658 Cartórios de Registro Civil brasileiros, presentes nas 5.570 cidades do país, responsáveis por registrar os nascimentos dos quase 2,5 milhões de recém-nascidos neste ano.
10 nomes mais frequentes 
Miguel – 28.301
Arthur – 26.655
Gael – 23.973
Heitor – 22.368
Helena – 21.890
Alice – 20.381
Theo – 19.863
Laura – 18.448
Davi – 18.304
Gabriel – 17.159
10 nomes masculinos mais frequentes
Miguel – 28.301
Arthur – 26.655
Gael – 23.973
Heitor – 22.368
Theo – 19.853
Davi – 18.304
Gabriel – 17.159
Bernardo – 15.935
Samuel – 15.563
João Miguel -13.254
10 nomes femininos mais frequentes
Helena – 21.890
Alice – 20.381
Laura – 18.448
Maria Alice – 14.677
Valentina – 11.643
Heloísa – 11.355
Maria Clara -10.980
Maria Cecília – 10.850
Maria Julia – 10.235
Sophia – 10.163

Agência Brasil

PT aprova pré-candidatura de Humberto Costa ao governo de Pernambuco

Partidos da base governista votaram em peso para derrubar o veto ao aumento do valor do fundo

O PT aprovou o nome do senador Humberto Costa como pré-candidato do partido ao governo de Pernambuco nas eleições de 2022. Foram 35 votos favoráveis, 9 contrários e 5 abstenções no diretório estadual da sigla.

Em que pese à votação interna, é cedo para definições. Costa ainda discutirá os rumos da frente com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) para o processo eleitoral do ano que vem.

Em publicação feita em seu perfil no Twitter, o senador petista reconhece a “precedência” do PSB para indicar o candidato da aliança ao governo do Estado.

“Meu nome está à disposição para o diálogo, para a composição, para a construção da unidade da frente popular. Vem para contribuir, jamais para dividir. Tenho plena compreensão da precedência que tem o PSB em encabeçar a chapa da Frente Popular”.

Para Costa, a definição em Pernambuco também está vinculada à discussão de uma aliança nacional “da qual o PSB é parceiro de 1ª hora“. PT e PSB negociam a possibilidade de formar uma federação partidária com Psol, PC do B e PV. “Nada está definitivamente posto“, disse o senador.

De imediato, a aprovação pelo PT pernambucano da pré-candidatura de Costa enfraquece a posição da deputada Marília Arraes (PT-PE). Ela disputou a prefeitura do Recife em 2020 e perdeu para João Campos (PSB).

Apesar de ser um importante líder do partido em Pernambuco, o filho do ex-governador e candidato do PSB à Presidência em 2014 Eduardo Campos não pode concorrer. Tem 28 anos, e a idade mínima para ser elegível ao cargo de governador é de 30 anos.

PT & PSB

A movimentação dos partidos em Pernambuco ocorre em um momento de crise do PSB no Estado por não ter pré-candidato natural à sucessão do atual governador, Paulo Câmara (PSB). A abertura desse vácuo favorece o PT.

Nome até então mais cotado para disputar o cargo, o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) desistiu de lançar candidatura.

Câmara é o condutor da aliança das siglas no Estado e tem diálogo aberto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na reta final de seu 2º mandato como governador, quer disputar uma vaga no Senado no ano que vem.

Em 2012, o próprio Geraldo Júlio venceu a eleição à prefeitura da capital, derrotando o então candidato petista Humberto Costa, que ficou em 3º lugar.

Agora, com o PSB carente de um sucessor natural ao governo do Estado, cada espaço político será milimetricamente disputado com o PT.

Costa defendeu a união nacional com o PSB em torno da candidatura de Lula à Presidência como o melhor caminho. A aliança não significa, contudo, que o PT entregará espaços “de graça” à sigla parceira.

Eis a íntegra da publicação de Humberto Costa:

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