Impactante: Mais 2.331 mortes por Covid por dia, Brasil tem o 22º recorde seguido da média móvel

Neste sábado (20), o índice, que representa a média de mortes registradas nos sete dias anteriores, chegou a 2.234. Assim, o país chega a 292.856 vítimas da Covid-19.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte. 

Com o registro de mais 2.331 mortes pela Covid, o Brasil teve pelo 22º dia seguido –mais de três semanas– um recorde na média móvel de óbitos. Neste sábado (20), o índice, que representa a média de mortes registradas nos sete dias anteriores, chegou a 2.234. Assim, o país chega a 292.856 vítimas da infecção causada pelo Sars-CoV-2.

O país também teve 72.326 casos confirmados de Covid e chegou a 11.949.335 pessoas infectadas desde o início da pandemia. O recorde de casos ocorreu na última quarta-feira (17), 90.830 infecções.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 e coletados até as 20h com as secretarias de Saúde dos estado.

O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 19 estados e pelo Distrito Federal.

Já foram aplicadas no total 15.863.113 doses de vacina (11.722.280 da primeira dose e 4.140.833 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

Isso significa que somente 7,28% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,57%, a segunda.

Nas últimas 24 horas, 229.426 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 18.630, a segunda.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

 Mesmo com novos leitos, ocupação de UTIs de covid-19 chega a 98% na rede pública de Pernambuco

BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – para acolher os doentes com sintomas graves da covid-19 – continuam sendo motivo de preocupação em Pernambuco. Boletim divulgado neste sábado (20) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), aponta que a ocupação das UTIs alcançou o pico do ano, com taxa de 98% na rede pública e de 91% na rede privada. Mesmo com a abertura de novas vagas ao longo de 2021, pessoas aguardam na fila de espera. Foram confirmados 2.107 casos de coronavírus, contabilizando 329.633 doentes desde o início da pandemia. Também foram confirmados laboratorialmente 24 novos óbitos, somando 11.638 mortes pela doença.

Segundo o governo do Estado, neste sábado (20) foram abertos 32 novos leitos de terapia intensiva para assistência de pacientes suspeitos e confirmados para covid-19. Com a ampliação, o Estado passou a marca de 2,5 mil leitos de enfermaria e UTI exclusivos para estes pacientes. As novas vagas ofertadas à população foram abertas nos hospitais Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) (8), Otávio de Freitas (4), Cesac unidade Prado (10), no Recife, e no Hospital do Vale, no município de Limoeiro, com outros 10 leitos. Os leitos já estão à disposição da Central de Regulação do Estado. 

Com essa ampliação, a rede pública estadual conta agora com 2.512 leitos para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 1.387 de UTI e 1.125 de enfermaria. Em coletiva virtual na semana passada para detalhar a quarentena mais rígida, que começou na quinta-feira (18) e segue até o próximo dia 28, o secretário de Planejamento Alexandre Rebêlo destacou que desde o início da pandemia não se via um número tão grande por dia de pessoas indo para a UTI. Segundo ele, o número nunca chegou aos atuais 100 por dia. Naquela data, o governo também adiantou que num prazo de 30 dias serão criadas 234 vagas de UTI.

Mega-Sena: duas apostas dividem prêmio de R$ 45 milhões

As dezenas sorteadas foram a 06 – 18 – 25 – 30 – 42 – 54. Quina teve 169 acertadores, cada um leva R$ 21.989,10.

O próximo concurso (2.355) será na quarta-feira (24). O prêmio estimado é de R$ 22 milhões. (Foto: Walla Santos/ClickPB/Arquivo)

Duas apostas irão dividir os mais de R$ 45 milhões do concurso 2.354 da Mega-Sena, cujos números foram sorteados na noite deste sábado (20) em São Paulo.

As duas apostas vencedoras foram feitas pela internet e cada uma irá levar R$ 22.779.788,25.

Veja as dezenas sorteadas: 06 – 18 – 25 – 30 – 42 – 54.

  • A quina teve 169 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 21.989,10.
  • A quadra teve 6.593 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 805,21.

O próximo concurso (2.355) será na quarta-feira (24). O prêmio estimado é de R$ 22 milhões.

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

 

MP-RJ recorre contra decisão do STJ que anulou quebra dos sigilos de Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro é acusado de liderar por 11 anos um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa fluminense, antes de virar senador.

Os dados bancários da investigação mostram que Fabrício Queiroz recebeu depósitos de 12 ex-assessores do ex-chefe Flávio, acumulando R$ 2,08 milhões. (Foto: Tânia Rego/Arquivo/Agência Brasil)

 O Ministério Público do Rio de Janeiro recorreu neste sábado (20) contra a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que anulou, em fevereiro, a quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o “filho 01” de Jair Bolsonaro.

A Quinta Turma da corte havia decidido, por quatro votos a um, invalidar essa parte da investigação contra o primogênito do presidente. Ele é acusado de liderar por 11 anos um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa fluminense, antes de virar senador.

Os dados bancários da investigação mostram que Fabrício Queiroz recebeu depósitos de 12 ex-assessores do ex-chefe Flávio, acumulando R$ 2,08 milhões. Esses ex-assessores também sacaram R$ 2,15 milhões, recursos que os promotores afirmam ter sido disponibilizados para a suposta organização criminosa.

A maior parte da denúncia contra o senador tem como base as quebras de sigilo anuladas. Quando o STJ determinou que as provas decorrentes desse braço investigativo fossem retiradas da acusação, a denúncia do MP-RJ se esvaziou.

O habeas corpus proposto tenta restabelecer a decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, que decretou a queda dos sigilos. Os promotores argumentam que a deliberação cumpriu os requisitos legais e constitucionais.

O STJ decidirá se o recurso é tecnicamente válido e se deve ser encaminhado para a única instância do Judiciário acima da corte, o Supremo Tribunal Federal.

É um novo capítulo da novela judicial envolvendo Flávio. Dias atrás, o mesmo STJ que jogou um balde d’água fria ao vetar a quebra dos sigilos votou por preservar um dos principais conjuntos de provas das apurações sobre o senador: o compartilhamento de dados do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) com o Ministério Público.

O filho mais velho do presidente foi denunciado pelo MP-RJ no ano passado sob acusação de peculato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa. Suspeita-se que o valor total desviado dos cofres públicos chegue a R$ 6,1 milhões.

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