O final de semana foi de muito trabalho para as equipes de fiscalização da vigilância sanitária em Afogados da Ingazeira.

Através de denúncias anônimas foram coibidas aglomerações em diversas comunidades da zona rural, a exemplo do Santo Antônio I, Curral Velho dos Ramos, Carnaúba dos Vaqueiros, Serrinha, Poço de Pedra, carnaibinha, Carapuça, Opa, Gangorra e Nova Brasília.
Na Rua Gustavo Fittipaldi, as equipes interditaram o espetinho da Amanda, cujo funcionamento está proibido pelo decreto do Governo do Estado. Pessoas aglomerados nos bairros São Francisco e Sobreira foram orientados pelas equipes a retornarem para os seus lares. O trabalho contou com o suporte da guarda municipal e PM.
A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou um telefone para que a população possa contribuir denunciando e informando locais de aglomerações e desrespeito aos protocolos de combate ao COVID. O número é (87) 99997-0065.

Brasil tem mais de 15 mil mortes pela Covid em uma semana, a pior da pandemia

Na última terça (16), o país teve seu pior dia até aqui, com o registro de 2.798 mortes.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte. (Foto: Reprodução)

 Em uma semana, da última segunda (15) a este domingo (21), morreram 15.788 pessoas por Covid-19 no Brasil. É a pior semana desde o início da pandemia, há pouco mais de um ano, e a terceira seguida de recorde. Na última terça (16), o país teve seu pior dia até aqui, com o registro de 2.798 mortes.
Somente nas últimas 24 horas, as secretarias estaduais de Saúde contabilizaram 1.259 mortes, e a média móvel de sete dias de óbitos pela doença chegou a 2.255, o 23º recorde seguido.

Na semana passada, de 8 a 14 de março, foram 12 mil óbitos, e na anterior, de 1º a 7 de março, outros 10.500. O país acumula 294.115 vítimas da Covid desde o início da pandemia.

O país também teve 47.107 casos de Covid, e chegou a 11.996.442 pessoas infectadas. O recorde de casos em 24 horas ocorreu na última quarta (17), 90.830 infecções.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 e coletados até as 20h com as secretarias de Saúde dos estados.

O país vive o pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento da situação no horizonte.

O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 16 estados e pelo Distrito Federal.

Já foram aplicadas no total 15.966.084 doses de vacina (11.805.991 da primeira dose e 4.160.093 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

Isso significa que somente 7,34% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,5%, a segunda.

Nas últimas 24 horas, 84.634 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 19.984, a segunda.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Covid-19: Brasileiros são barrados no exterior há 10 meses

No noticiário internacional, a CNN foi uma das redes de tv a apresentar o Brasil como fonte de “ameaça global” por causa do colapso hospitalar e de expansão acelerada do vírus.

As restrições à circulação de brasileiros entre os países também se agravaram desde o surgimento da variante do coronavírus, que foi primeiro identificada em Manaus. (Foto: Reprodução)

A fama brasileira de descontrole do coronavírus se acentua e assusta boa parte do mundo, na pior semana desde o início da pandemia da Covid-19. No noticiário internacional, a CNN foi uma das redes de tv a apresentar o Brasil como fonte de “ameaça global” por causa do colapso hospitalar e de expansão acelerada do vírus. Dias antes, o noticiário europeu (BBC) classificou o Brasil como uma espécie de “laboratório” onde se pode observar o que acontece quando o vírus “se propaga sem controle”- numa menção ao surgimento da nova cepa, denominada tecnicamente de P1, comprovadamente mais virulenta.

As restrições à circulação de brasileiros entre os países também se agravaram desde o surgimento da variante do coronavírus, que foi primeiro identificada em Manaus. Os Estados Unidos, que barraram a entrada de brasileiros em maio do ano passado, renovaram a restrição sob a gestão de Joe Biden, e já identificaram a presença da P1 em mais de 20 estados. A descoberta recente de um caso em Nova York levou o nome do Brasil novamente às manchete, notas e declarações oficiais.

Atualmente, visitantes brasileiros ou com histórico de passagem pelo Brasil são barrados em pelo menos 30 países. Mas o agravamento da crise interna de saúde levou países vizinhos a redobrarem cuidados. O Chile, considerado país modelo no continente de ações de controle da pandemia, já vacinou 20% da população. A Argentina adota, com sucesso, a vacina russa Sputinik V, que sequer tem aprovação pela Anvisa, no Brasil.