O Inep divulgou no início da noite desta segunda-feira nota de pesar pelo falecimento.
O diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), general Carlos Roberto Pinto de Souza, 59, morreu nesta segunda-feira (11) por complicações da Covid-19. A diretoria comandada pelo general é responsável pela elaboração do Enem.
Souza morreu em Curitiba (PR), onde se tratava da Covid desde dezembro do ano passado, segundo relatos colhidos pelo jornal Folha de S.Paulo. O militar da reserva havia assumido a Daeb (Diretoria de Avaliação da Educação Básica) do Inep em agosto de 2019. Antes, ocupou, entre outros cargos, o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército e o Centro de Defesa Cibernética do Exército.
O Inep divulgou no início da noite desta segunda-feira nota de pesar pelo falecimento.
“A presidência do Inep, em nome de todos os seus colaboradores, agradece o trabalho desempenhado com dedicação, entusiasmo, responsabilidade e senso ético pelo diretor Carlos Roberto. Seu nome estará registrado na história do Inep”, diz a nota, que não citou a doença.
O instituto informou que o general participou ativamente da concepção do Enem Digital e do Novo Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), principal projeto a que se dedicava nos últimos meses.
Por causa do avanço da pandemia do novo coronavírus, a Defensoria Pública da União foi à Justiça para pedir novo adiamento do Enem. O governo Jair Bolsonaro (sem partido) mantém o cronograma do exame, com início no próximo domingo (17).
Até a publicação deste texto, a Justiça não havia julgado o pedido da Defensoria pelo adiamento da provas.
Governo estuda proposta para aumentar valor médio do Bolsa Família; mais 300 mil famílias serão cadastradas
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, esteve hoje com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Braga Netto, para apresentar as linhas gerais da proposta. A ideia é editar, ainda em janeiro, uma medida provisória para aumentar o valor médio do benefício de R$ 193 para R$ 200.
A mudança seria feita sem alterar o orçamento do Bolsa Família de 2021, que será de quase R$ 35 bilhões. Isso seria possível graças a um aumento de quase 20% nos recursos do programa, em comparação com 2020.
Com o aumento do valor médio do Bolsa Família, o aumento de beneficiados será de 300 mil famílias. A reformulação foi a forma encontrada pelo governo para aumentar o valor após o fim do auxílio emergencial.
Fisioterapeuta e odontólogo afogadense Henrique Hézio é transferido para Serra Talhada com Covid-19
Por André Luis/ Rádio Pajeú