Mais de 32 mil pessoas foram afetadas até o momento pela cheia do Rio Acre, sendo que 2,5 mil estão desabrigadas ou desalojadas. Até a noite desse sábado (25), a medição do nível do Rio Acre marcava 16,37 metros, acima do patamar de transbordamento, que é de 14 metros, de acordo com informações divulgadas ontem pela Defesa Civil municipal. Os ministros Marina Silva Waldez Góes já estão em Rio Branco para visitar as áreas atingidas.
Na capital acriana, Góes garantiu recursos federais, embora sem especificar valores. Ele disse que mais ações se tornaram possíveis desde que o governo federal homologou o estado de emergência em Rio Branco, em decreto assinado na noite de sábado.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), agradeceu a visita da comitiva federal e se disse tranquilizado pela rapidez da ajuda vinda de Brasília. “Essa agilidade nos deixa muito tranquilo de que vamos ter o suporte necessário financeiro”, afirmou.
O governador Gladson Cameli (PP) ressaltou a importância de união em um momento de emergência, apesar de diferenças políticas. “Temo só um único propósito, que é tentar chegar com a mão do Estado até as famílias que estão mais necessitadas”, disse o mandatário estadual.
Até o momento, não foram registradas mortes em decorrência das enchentes em Rio Branco. A capital do Acre está acostumada a conviver com o monitoramento do nível do rio e seus igarapés que cortam a cidade. Nos últimos dias, o nível das águas subiu com velocidade, mais de sete metros, devido às fortes chuvas que atingem as regiões Norte e Nordeste.
Somente em Rio Branco, foram registrados 203 milímetros de chuva na noite de sexta-feira (24), volume próximo ao esperado para todo o mês de março. Ao todo, os alagamentos atingiram 30 bairros. Segundo a Defesa Civil, 24 abrigos foram mobilizados para receber desabrigados (pessoas obrigadas a sair de casa e que não têm para onde ir).
Além do Acre, ao menos outros cinco estados também registram atingidos e desabrigados pelas chuvas e enchentes. Em Manaus, vídeos publicados em redes sociais mostram casa sendo arrastadas pelas águas, por exemplo. Outros estados atingidos foram Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão.
Até a noite de sábado, no Maranhão, por exemplo, o governo estadual já havia reconhecido situação de emergência em 49 cidades atingidas pelas chuvas e cheias. Ainda hoje, a comitiva do governo federal segue para Manaus, onde deve haver reuniões com autoridades locais e visitas a áreas atingidas.
O major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que foi preso após agredir e cuspir na esposa recém-operada, teve seu porte de arma suspenso, mas recebeu o direito a liberdade provisória. Eduardo Ferreira Coelho, de 42 anos, cometeu o crime no último sábado (18) e acabou sendo preso em flagrante.
Além da agressão contra a esposa, o homem ainda foi acusado de injúria. O crime acontecia onde o casal morava, em Ceilândia. O suspeito passou por audiência de custódia e foi liberado pela Justiça sem mesmo precisar pagar fiança.
Segundo o Metrópoles, na sentença, a juíza Acácia Regina Soares de Sá considerou que o caso não tem “exacerbada gravidade”, impondo apenas medidas protetivas contra o agressor.
A determinação proíbe o major de entrar em contato, por qualquer meio de comunicação, com a vítima, os parentes dela e testemunhas, bem como de se aproximar deles, em um raio mínimo de 300m. Ele também teve de deixar imediatamente o imóvel onde morava com a esposa.
Eduardo foi preso em flagrante por equipes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam). O homem tinha começado a discutir com a esposa porque ela teria enviado mensagem ao ex-marido, pai do primeiro filho dela, de 9 anos, para agradecer por um celular que ele teria dado à criança.
Eduardo discutiu com a vítima, xingou a companheira e a agrediu fisicamente. A esposa estava em fase de recuperação de uma cirurgia na coluna. Ele chegou a se sentar sobre o quadril dela e a espancou, além de cuspir no rosto dela. A vítima gritou por socorro, mas Eduardo começou a pular sobre a coluna dela, “provocando muito mais dor”, segundo depoimentos.
O ataque foi presenciado pela filha do casal, de 2 anos. Enquanto a criança tentava entender o que acontecia, o PM teria dito à vítima que a esposa “havia feito algo muito feio” e que “mulher que faz coisa feia merece apanhar”. Ao mesmo tempo em que falava com a bebê, o major continuava as agressões contra a companheira.
Em dado momento, o policial teria ameaçado matar a companheira, bem como o filho e o ex-marido dela. Eduardo também teria tentado quebrar os dedos da mão da vítima. Por causa da dor, ela gritou desesperadamente, mas, para conter o barulho, Eduardo a sufocou, com um travesseiro pressionado contra o rosto dela.
Para cessar as agressões, a vítima pedia “perdão e dizia que não denunciaria” o major. Nesse momento, o militar pegou o celular da esposa e a obrigou a mandar uma mensagem ao ex-companheiro, chamando-o de “corno” e dizendo que o presente, o celular dado à criança, na verdade, teria “sido pago por Eduardo”, pois o PM “pagava todas as despesas do menino”.
Após o envio do texto, o policial “parou de bater na esposa, tomou o celular dela e foi ao banheiro”. Nesse momento, a vítima pegou a filha, entrou em um carro e dirigiu até a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).
A vítima relatou o que teria acontecido, fez exame de corpo de delito e pediu que o ex-marido encaminhasse às autoridades as mensagens enviadas do aparelho dela para o dele.
Após a denúncia, Eduardo foi preso e levado à delegacia, onde negou as agressões e disse que a vítima “se agrediu”. O policial militar também contou que, na casa onde mora o casal, há câmeras de segurança, mas elas “não estavam gravando no momento” em que a violência ocorreu.
Ainda conforme o Metrópoles, essa não foi a primeira vez em que o militar agrediu a vítima. Em outra ocasião, o major teria empurrado a esposa de um carro em movimento e apontado uma arma para a cabeça dela.
Em abril de 2022, a vítima registrou o primeiro boletim de ocorrência contra o policial. No entanto, por ser impedida por ele de trabalhar, ela começou a depender financeiramente do PM. O fato de não conseguir sustentar a si e aos filhos a impediu de fugir do ciclo de violência.
O suspeito “obrigava a esposa a entregar a ele o dinheiro da pensão do primogênito dela”, segundo o boletim de ocorrência, e ameaçava deixar de “ajudá-la caso ela o denunciasse”.
Certa vez, Eduardo agrediu o enteado e, na ocasião, o pai da criança registrou ocorrência contra o militar. Depois disso, a esposa do militar teria rompido a relação e ido morar com a mãe. Contudo, o major a procurava com frequência, e o casal reatou o relacionamento.
À época, o militar teria obrigado a esposa a gravar um vídeo para dizer que as acusações feitas por ela eram falsas, pedir a revogação de medidas protetivas em favor dela e solicitar o arquivamento do processo que corria contra ele na Justiça.
Três homicídios foram registrados em Araripina em menos de 24 horas no último sábado, 25. As vítimas são três jovens, entre eles dos irmãos. Segundo informações do blog do Roberto Gonçalves, os crimes aconteceram na Vila Três Vaqueiros, onde fica o parque que sedia o São João da cidade, e num bar da zona rural.
O homicídio registrado na Vila Três Vaqueiro foi praticado por dois homens que chegaram de moto. Familiares do jovem assassinado disseram que os homens anunciaram um assalto e perguntavam por droga. Ao avistar o rapaz, um deles atirou duas vezes, matando o jovem no local.
Já o duplo homicídio foi praticado em um bar da comunidade Serra do Jardim. Testemunhas disseram que dois jovens estavam bebendo no local, quando foram atingidos por disparos de arma de fogo. Eles são irmãos.
A Polícia Civil instaurou inquéritos para investigar os homicídios, no sentido de identificar e prender os autores.
Em Serra Talhada: Jovem de 22 anos morre afogado no dia do aniversário
Uma tragédia marcou os moradores do bairro Mutirão, em Serra Talhada, neste domingo (26). Um jovem identificado como José Carlos Alencar Simão, de apenas 22 anos, morreu afogado num barreiro no entorno da comunidade, próximo à empresa Referencial, quando comemorava seu aniversário com um grupo de amigos.
Testemunhas informaram que a vítima consumia bebida alcoólica, quando o acidente aconteceu.
A reportagem do Farol apurou que amigos e até mesmo o pai da vítima tentaram reanimá-lo após o resgate do corpo do fundo do lago. Equipes do Samu foram acionadas, mas já era tarde. José Carlos estava em óbito quando da chegada do socorro. O corpo foi conduzido para o necrotério do Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam). As informações são do
Farol de Notícias.