Brasil registra 667 mortes por Covid em 24 h; média móvel é de 468

Com os dados registrados, nesta sexta, o país soma 586.590 vidas perdidas e 20.988.702 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

A média móvel semanal de mortes agora é de 468 óbitos diários, redução de 32% em relação ao dado de duas semanas atrás.

Acre e Bahia não divulgaram os números de casos e mortes neste sábado. A Secretaria da Saúde baiana afirmou ter havido instabilidade em sistema do Ministério da Saúde.

Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados.

O Brasil registrou 1.214.766 doses de vacinas contra Covid-19 neste sábado. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 343.803 primeiras doses e 802.724 segundas. Também foram registradas 1.650 doses únicas e 66.589 doses de reforço.

Ao todo, 137.832.335 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –72.705.622 delas já estão com esquema vacinal completo.

O Brasil chegou recentemente a pouco mais de um terço da população com esquema vacinal completo.

Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Preço de cestas básicas sobe em 13 das 17 capitais analisadas

Em 13 das 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese) tiveram aumento no custo médio da cesta básica apenas em agosto. Segundo o levantamento, as maiores altas foram em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). As quedas nos preços foram registradas em Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).

A cesta mais cara é a de Porto Alegre que custa R$ 664,67 e teve alta de 1,18 % em agosto. A de Florianópolis é a segunda mais cara (R$ 659), com elevação de 0,7% no mês. A de São Paulo ficou em R$ 650,50, com variação de 1,56%.

A cesta básica mais barata é a de Aracaju, no valor de R$ 456,40, seguida pela de Salvador (R$ 485,44) e de João Pessoa (R$ 490,93).

Em Brasília, a cesta básica acumula alta de 34,13% em relação a agosto de 2020 e custa, hoje, R$ 594,59. Na comparação com agosto do ano passado, o conjunto básico de alimentos teve elevação nos preços em todas as capitais pesquisadas.

Nos primeiros oito meses de 2021, a cesta básica teve aumento de 11,12% em Curitiba, o maior no período, com valor atual de R$ 600,47.

Produtos

Entre os produtos que ajudaram a puxar a alta no custo, está o café em pó que subiu em todas as capitais. A elevação chegou a 24,78% em Vitória. O açúcar teve alta em 16 capitais, com aumentos que ficaram em 10,54% em Florianópolis e 9,03% em Curitiba.

O litro do leite integral subiu em 14 capitais pesquisadas, com alta de 5,7% em Aracaju e de 2,41% em João Pessoa.

 

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