Brasil completa vacinação contra Covid de metade da população

Também foram notificadas 292.943 primeiras doses, 2.801 doses únicas e 116.585 doses de reforço.

 

 O Brasil chegou, nesta quarta-feira (20), a mais de 50% da população com esquema vacinal completo contra a Covid. Ou seja, metade dos brasileiros tomaram as duas doses da vacina ou o imunizante de dose única.

Foram as 651.053 segundas doses registradas nesta quarta que levaram o país a passar dos 50%, ao meio dia. Também foram notificadas 292.943 primeiras doses, 2.801 doses únicas e 116.585 doses de reforço.

Com as doses registradas, já são 152.325.559 brasileiros com a primeira dose. Ao todo, 106.874.272 já tomaram também a segunda ou a dose única, o equivalente a 50,1% da população.

No fechamento do consórcio, às 20h, as segundas doses já somavam 1.218.573, além de 418.094 primeiras, 6.556 doses únicas e 368.774 aplicações de reforço. Com isso, o país chegou a 50,35% da população totalmente imunizada.

Vale, porém, destacar que a imunização só é considerada efetiva duas semanas após a aplicação da segunda dose.

O marco foi comemorado por especialistas, que aproveitaram o momento para enfatizar a importância da vacinação e do uso da máscara como equipamento de proteção pessoal.

“Este marco é excepcional”, diz o infectologista Jamal Suleiman, do hospital Emílio Ribas. “O número mostra que o Brasil e seu povo confiam na vacina. Agora, precisamos que os outros 50% entendam a importância do imunizante. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro precisa parar de falar que não precisamos receber a vacina.”
Para Suleiman, é importante também o entendimento de que esse número ainda não é suficiente para sairmos da pandemia de maneira segura. Por isso, ele reforça, máscara e distanciamento social ainda são medidas fundamentais.

“Demorou para atingirmos este marco, não podemos esquecer a história, é tudo muito recente e 600 mil vidas foram perdidas no caminho”, lamenta.

Rosana Richtmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, também reitera que este momento não pode ser visto como o fim da epidemia.

“Ainda temos um caminho pela frente, queremos atingir, ao menos, entre 80 a 85% da população completamente vacinada. A batalha está ganha, mas a guerra ainda não.”

Para isso, felizmente, está no “DNA dos brasileiros” confiar na vacinação, ela analisa.

Enquanto essas marcas mais avançadas não chegam, Richtmann lembra ainda que as doses não impedem completamente que as pessoas se contaminem com a Covid-19 e a transmitam. Estudos já demonstram que os imunizados apresentam carga viral mais baixa, mas, mesmo assim, cuidados continuam necessários para não propagar o vírus.

“Na primeira fase da pandemia, nossa pressa era mitigar o número de mortes e hospitalização. Agora, nosso objetivo é diminuir transmissão viral”, ressalta.

Metade da população brasileira recebeu o regime completo das vacinas contra a COVID-19. Um marco relevantíssimo e que precisa ser reconhecido — e aumentado.

“Somente com altas coberturas vacinais é que nos livraremos dessa pandemia. Até lá, siga usando máscara!”

Há quase quatro meses, entre junho e o começo de julho, Chile (o primeiro da América do Sul, em 22 de junho), Reino Unido e Uruguai atingiram esse patamar de vacinação. Na segunda metade de julho e início de agosto, foi a vez de Portugal, Alemanha, Estados Unidos e França ultrapassarem a marca de metade da população imunizada.
Gibraltar, em 14 de março deste ano, foi o primeiro no mundo a alcançar a marca de 50%.

Na América do Sul, além de Chile e Uruguai (2 de julho), Equador e Argentina completaram a vacinação de metade da população em 8 de setembro e 4 de outubro, respectivamente.

Os Estados Unidos, que tiveram um processo inicial rápido de vacinação nos primeiros meses de 2021, perderam velocidade com o tempo e só alcançaram os 50% de vacinados em 15 de agosto.

O país vem sofrendo para avançar com o programa vacinal devido à resistência da população e conta com somente 57,1% dos americanos vacinados, segundo dados do CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) de terça-feira.

O Brasil, ao contrário do vizinho Chile, dos EUA e do Reino Unido, teve um início de campanha vacinal lento. Um dos motivos foi a falta de disponibilidade de imunizantes. Outro fator que pesou contra o país foi a inação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

O país, nos primeiros meses deste ano, apoiou-se, basicamente, na Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, para levar adiante a campanha de vacinação. Os grandes lotes da Covishield, vacina da AstraZeneca/Oxford produzida pela Fiocruz, sofreram sucessivos atrasos de produção e entrega, o que também contribuiu para menores valores de vacinação iniciais e concentração de uso de Coronavac.

Com o passar dos meses e críticas constantes sobre a falta de ação do governo federal, mais acordos por vacinas foram realizados, como no caso da Pfizer, que tentava, desde o segundo semestre de 2020, vender o seu imunizante para o Brasil.

No momento, além dos imunizantes já citados, o país também tem aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a vacina de dose única da Janssen.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

IMUNIDADE DE REBANHO

Apesar dos números de vacinas recentes animadores no país, como atingir mais de 100 milhões de pessoas com o esquema vacinal completo e 50% da população imunizada, nesta quarta, tais dados devem ser vistos com cautela.

Com a variante delta, que se dissemina mais e com mais facilidade, a possibilidade de atingir a imunidade de rebanho se tornou uma realidade mais distante no mundo, segundo afirmou à reportagem Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Instituto Sabin.

“Não existe um número mágico para a imunidade de rebanho”, disse a especialista. “Ao que tudo indica, o vírus está aqui para ficar. Como isso vai se desenrolar, vai variar muito de país para país.”

O poder da delta ficou claro em outros países com a vacinação consideravelmente mais avançada, como em Israel, por exemplo. O país já flexibiliza até mesmo o uso de máscaras, quando a delta começou a aumentar o número de infecções e reverteu as medidas menos restritivas.

Além disso, com o passar dos meses, percebeu-se a queda dos níveis de proteção das vacinas — algo que não chega a ser surpreendente- e se passou a verificar a necessidade de doses de reforço, pelo menos até o momento destinadas a pessoas mais velhas, pessoas com problemas de imunidade (uma terceira dose, na verdade) e profissionais de saúde.

Com isso, fica claro que, apesar do otimismo que os dados vacinais podem trazer, os cuidados preventivos básicos contra a Covid devem permanecer, inclusive o uso de máscaras.

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 21 milhões nesta quinta-feira

A aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada também pela internet até 19h.

Mega realiza sorteio nesta quinta-feira (Foto: Reprodução)

O concurso 2.421 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 21 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (21) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. A aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada também pela internet até 19h.

Esta semana, a Mega-Sena será sorteada na terça (19), nesta quinta e no sábado (23).

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Guedes confirma auxílio de R$ 400 até 2022 e diz que estuda forma de alterar teto de gastos

Novo valor do Auxílio Brasil foi anunciado nesta quarta, mas aumento fora do teto causou divergências no governo. Guedes diz que opções são rever regra ou criar exceção para programa.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta quarta-feira (20) que o governo pagará R$ 400 de Auxílio Brasil até dezembro de 2022 – mas disse que ainda estuda a forma de alterar o teto de gastos para pagar o benefício.

“Estamos passando de 14 milhões para 17 milhões de famílias e ao mesmo tempo indo para R$ 400. Nenhuma família vai receber menos que os R$ 400”, afirmou Guedes durante evento promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

“É um enorme esforço fiscal, e o que nós temos discutido aqui é como é que nós podemos fazer isso dentro de toda a estrutura fiscal que nós temos hoje”, ponderou.

O programa, que vai substituir o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial, começa a ser pago em novembro, conforme já tinha anunciado mais cedo o ministro da Cidadania, João Roma.

Teto de gastos

Segundo Guedes, há duas alternativas em estudo para viabilizar o pagamento do benefício:

rever o teto de gastos, acabando com o descasamento existente entre as correções do teto e das despesas obrigatórias. Com isso, o governo poderia abrir espaço fiscal no Orçamento de 2022.
excepcionalizar a parcela do auxílio que não cabe no teto, ou seja, deixar esse montante fora da regra fiscal. Essa licença para “furar” o teto seria limitada a pouco mais de R$ 30 bilhões em 2022, segundo o ministro.

“Estávamos estudando se faríamos uma sincronização de despesas – os salários seguem um índice, e o teto de gastos segue outro índice. Estávamos estudando se faríamos uma sincronização dessas despesas – isso seria uma antecipação da revisão do teto de gastos, que está para 2026. Ou se, ao contrário, mantém, mas por outro lado pede um ‘waiver’, uma licença para gastar com essa camada temporária de proteção”, disse Guedes.

“Como queremos aumentar essa camada de proteção, pediríamos que isso viesse um pouco como ‘waiver’ para atenuar impacto socioeconômico da pandemia. Estamos ainda finalizando, vendo se conseguimos compatibilizar isso, mas o importante é que o déficit continua caindo”, completou.

O ministro ressaltou, ainda, que a decisão sobre como alterar o teto será política.

“Qualquer que seja a solução, é uma solução política. Do ponto de vista técnico, nós oferecemos a nossa contribuição que é Precatórios mais IR, que é o bolsa de R$ 300, dentro do teto, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa é a resposta técnica ao desafio, mas quem tem voto é a política. E não vai ser nem a primeira nem a última vez que a Economia é só um olhar técnico dentro de um cenário um pouco mais amplo”, disse Paulo Guedes.

Reforma do IR

Ainda no evento, Guedes lamentou o fato de o Senado ainda não ter votado a reforma do Imposto de Renda. O texto cria uma tributação sobre dividendos, e o governo pretendia usar essa arrecadação para financiar o novo programa social.

“Não tem fonte para que seja permanente [os R$ 400], então uma parte é permanente [reajuste de 20% em relação aos valores pagos atualmente no Bolsa Família], outra parte é transitória [o que restar para chegar nos R$ 400]. Estávamos contando com o Imposto de Renda, não progrediu no Senado, ficamos sem fonte”, afirmou o ministro.

Inflação

O ministro disse que a alta da inflação justifica um auxílio de R$ 400, ao invés dos R$ 300 pensados anteriormente.

“Agora, percebendo esse impacto que está acontecendo no mundo inteiro [inflação], comida e energia subindo no mundo inteiro, estamos lançando então essa fonte transitória até o final do ano que vem para que nos ajude então para que todas as famílias tenham a proteção dos 400 reais”, relatou Guedes.

O ministro negou que a medida seja populista. “Somos um governo reformista e popular, e não um governo populista.”

Por fim, ressaltou que o importante é que o mais frágeis estarão protegidos e que a trajetória de consolidação fiscal continua, com o governo seguindo lutando pelas reformas estruturantes.

Avião som, faz propaganda de Aero Fest em Afogados da Ingazeira

Avião de som faz propaganda de Aero Fest em Afogados da Ingazeira

Um avião de som chama a atenção na cidade de Afogados da Ingazeira desde a semana passada. A aeronave sobrevoa várias localidades do Município fazendo propaganda do Nordeste Aero Fest que acontecerá no dia 13 de novembro.

O evento será no Aeródromo do Recanto dos Mouras. Haverá vôos panorâmicos, vôos de aeromodelo, saltos duplos de paraquedas, acrobacias aéreas, exposição de carros antigos e muito mais.

Informações com Endrickson Brígido (87) 9913-4636.

Via Blog Itamar

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