Brasil  chegou a 207.160 óbitos e a 8.326.115 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.000. (Foto: Reprodução)

 O Brasil registrou 1.151 mortes pela Covid-19 e 68.656 casos da doença, nesta quinta-feira (14). Com isso, o país chegou a 207.160 óbitos e a 8.326.115 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.000. O valor da média representa um aumento de 42% em relação ao dado de 14 dias atrás.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Dólar é cotado a R$ 5,2073 nesta manhã de sexta-feira

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,33 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,6474.

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. (Foto: Reprodução)

O valor do dólar na manhã desta sexta-feira (15), está cotado no valor de R$ 5,2073. Já o valor do dólar para o turismo está sendo cotado a R$ 5,4371.

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,33 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,6474.

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. O dólar é usado tanto em reservas internacionais como em livre circulação.

Convid-19 em  Manaus a realidade do Brasil

Manaus vive uma crise sem precedentes com o avanço dos casos de Covid-19.

Com internações batendo recordes, unidades de saúde ficaram sem oxigênio. O estado está sendo obrigado a enviar pacientes para outros estados.

Os cemitérios também estão lotados, tiveram o horário de funcionamento ampliado e instalaram câmaras frigoríficas. Para frear o vírus, o governo decidiu proibir a circulação de pessoas entre 19h e 6h em Manaus.

A média móvel de mortes cresceu 183% no Amazonas nos últimos 7 dias. Até esta quarta-feira (13), mais de 219 mil pessoas haviam sido infectadas pela Covid em todo o estado, e mais de 5,8 mil morreram com a doença.

O número de internações pela doença em Manaus chegou a 2.221, de 1º a 12 de janeiro. O índice máximo anterior havia sido registrado em abril do ano passado, com 2.128 pacientes internados. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, visitou o Amazonas nesta semana e afirmou que Manaus é “prioridade nacional neste momento”. Na terça-feira, a Fiocruz divulgou que uma nova variante do coronavírus que causa a Covid-19 foi encontrada no Amazonas. Trata-se da mesma variante que chegou ao Japão após viajantes passarem pelo estado.

Manaus recebe cilindros de oxigênio de São Paulo e de empresa fornecedora

Nesta quinta-feira (14), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo não tinha transporte para mandar os cilindros por conta.

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregados com cilindros de oxigênio chegaram a Manaus (Foto: Reprodução)

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregados com cilindros de oxigênio chegaram a Manaus no início da madrugada desta sexta-feira (15). Eles foram enviados de Guarulhos (SP) para ajudar na crise de saúde que assola o estado do Amazonas. 

Nesta quinta-feira (14), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo não tinha transporte para mandar os cilindros por conta.

O sistema de saúde amazonense entrou em colapso após as internações por Covid-19 no estado baterem recorde. Sobrecarregados, os hospitais ficaram sem oxigênios para pacientes. Doentes estão sendo levados para outros estados.

De acordo com informações da FAB, os dois aviões Hércules que levavam os cilindros para Manaus decolaram do Aeroporto Internacional de Guarulhos na noite de quinta-feira. O último voo saiu por volta das 20h30, com 6 cilindros de oxigênio. As aeronaves pousaram na capital amazonense no início da madrugada desta sexta-feira.

No total, 386 cilindros de oxigênio foram transportados, com mais de 18 toneladas. Eles serão utilizados pelos hospitais no atendimento aos pacientes da Covid-19 no estado.

O ministro Eduardo Pazuello, ao afirmar que o governo não tinha transporte para levar o oxigênio, afirmou estar “manobrando” para reverter o quadro.

“A ponte aérea de oxigênio está impactada porque nós não temos os cargueiros específicos da FAB pra fazer isso. Então a situação em Manaus é muito grave. Estamos manobrando pra tentar reverter o quadro”, disse o ministro

Durante transmissão ao vivo por uma rede social ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Pazuello havia dito que há um “colapso” no sistema de saúde de Manaus. No último domingo, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), enviou um pedido de ajuda aos governadores do país por conta da “iminência de sofrer desabastecimento” de oxigênio.

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