Auxílio emergencial: nascidos no mês de maio podem atualizar Caixa Tem a partir desta segunda-feira

O aplicativo é usado para movimentação e pagamento do auxílio emergencial, que será retomado a partir de abril, com quatro parcelas de R$ 250 em média.

A atualização é feita totalmente pelo celular e não é preciso ir até uma agência do banco. (Foto: Reprodução)

O calendário para a atualização do aplicativo Caixa Tem libera a partir desta segunda-feira (22) os nascidos em maio. Segundo a Caixa, a ação tem o objetivo de oferecer mais segurança, vantagens e praticidade aos clientes.

O aplicativo é usado para movimentação e pagamento do auxílio emergencial, que será retomado a partir de abril, com quatro parcelas de R$ 250 em média. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou na quinta-feira (18) que a atualização do aplicativo vai impedir as fraudes.

“No primeiro pagamento, como muitas pessoas não tinham cadastro, houve problemas que foram corrigidos. Na atualização do aplicativo Caixa Tem, pedimos foto com documento, o que elimina a zero o risco de fraude”, explicou Guimarães. Segundo ele, mais de 5 milhões de pessoas já atualizaram o aplicativo.

A atualização é feita totalmente pelo celular e não é preciso ir até uma agência do banco. Basta acessar o aplicativo e seguir as orientações

A medida será realizada de forma escalonada, seguindo o mês de nascimento dos clientes. Na terça (23), os nascidos em junho poderão realizar a atualização. A atualização segue esta sequência até o dia 31 de março, com os nascidos em dezembro.

Veja o calendário

A partir de 14/3 – nascidos em janeiro
A partir de 16/3 – nascidos em fevereiro
A partir de 18/3 – nacidos em março
A partir de 20/3 – nascidos em abril
A partir de 22/3 – nascidos em maio
A partir de 23/3 – nascidos em junho
A partir de 24/3 – nascidos em julho
A partir de 25/3 – nascidos em agosto
A partir de 26/3 – nascidos em setembro
A partir de 29/3 – nascidos em outubro
A partir de 30/3 – nascidos em novembro
A partir de 31/3 – nascidos em dezembro

Como atualizar

– Para efetivar a atualização, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro” no aplicativo.

– Neste campo, enviar a documentação solicitada: foto (selfie) e documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de endereço).

– O envio é feito totalmente pelo celular, sem necessidade de ir até uma agência.

Auxílio emergencial

Já são 107 milhões de contas poupança social digital desde abril de 2020. O serviço foi criado para o pagamento dos benefícios emergenciais que ajudaram a reduzir os impactos causados pela pandemia. Além do auxílio emergencial, o serviço também garantiu o pagamento do Saque Emergencial do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o BEm (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda).

Desde dezembro de 2020, os beneficiários do Programa Bolsa Família e do abono salarial PIS (Programa de Integração Social) também estão sendo contemplados com a poupança social digital e começaram a contar com o aplicativo Caixa Tem.

 Dólar é cotado a R$ 5,4823 nesta manhã de segunda-feira

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,53 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,8526.

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. (Foto: Reprodução)

O valor do dólar na manhã desta segunda-feira (22), está cotado no valor de R$ 5,4823. Já o valor do dólar para o turismo está sendo cotado a R$ 5,7152.

Enquanto isso, o Euro comercial está sendo vendido a R$ 6,53 e o Euro para o turismo é cotado por R$ 6,8526. 

O dólar americano é a moeda dos Estados Unidos e tem sua emissão controlada pela Reserva Federal daquele país. O dólar é usado tanto em reservas internacionais como em livre circulação.

 

 

Pacientes com Covid-19 pioram se tiverem um alto nível de açúcar no sangue

Porém, o risco de morte também aumentou duas vezes para os pacientes que não tinham diabetes, mas cujos valores de glicose ultrapassavam 140 mg/dL. (Foto: Reprodução)

Pessoas hospitalizadas devido à Covid-19 podem ter um quadro mais grave da doença e até mesmo chegar a óbito caso tenham um alto nível de açúcar no sangue, independentemente de serem diabéticas ou não. Essa é a conclusão de um novo estudo do Centro Médico da Universidade do Estado de Nova York (SUNY, na sigla em inglês) cujos resultados serão detalhados na conferência anual ENDO 2021, da organização médica americana Endocrine Society.

A pesquisa se destaca por contar com uma maioria de participantes negros. De acordo com Samara Skwiersky, médica da Universidade do Estado de Nova York e autora principal do estudo, análises anteriores sobre a relação entre a hiperglicemia e a Covid-19 não haviam focado nesse grupo, apesar da pandemia tê-lo afetado desproporcionalmente – um relatório da amfAR publicado em maio de 2020 apontou que 52% dos casos e 58% das mortes por Covid-19 nos Estados Unidos foram de pacientes negros, e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país aponta que o risco de infecção, hospitalização e óbito para esses indivíduos é maior do que aquele que pessoas brancas enfrentam.

O novo estudo acompanhou 708 adultos com Covid-19 que foram internados no hospital da SUNY, sendo que 89% deles eram negros. Aproximadamente metade dos pacientes eram homens, e 54% deles tinham um histórico de diabetes do tipo 1 ou do tipo 2.

Como é recomendado que diabéticos mantenham os níveis de glicose no sangue entre 140 e 180 miligramas por decilitro (mg/dL) durante sua hospitalização, os pesquisadores dividiram os participantes da pesquisa em dois grupos: um com aqueles que tinham níveis de glicose inferiores a 140 mg/dL e outro com os indivíduos que apresentavam números inferiores a 180 mg/dL.

Assim, os médicos perceberam que os pacientes com diabetes cujos valores de glicose no sangue ultrapassaram os 140 mg/dL ao serem internados tiveram uma chance 2,4 vezes maior de ficar em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e de precisar de intubação quando comparados àqueles cujos níveis de glicose eram mais baixos. Além disso, pacientes com diabetes cujos níveis de glicose eram superiores a 180 mg/dL ao chegarem no hospital tinham uma chance aproximadamente duas vezes maior de óbito hospitalar.

Porém, o risco de morte também aumentou duas vezes para os pacientes que não tinham diabetes, mas cujos valores de glicose ultrapassavam 140 mg/dL. Esses indivíduos ainda tinham uma chance 3,5 vezes maior de admissão na UTI e um risco 2,3 vezes maior de intubação e de lesão renal aguda.

Skwiersky também apontou que os pacientes não-diabéticos cujos níveis de glicose no sangue ultrapassavam 180 mg/dL tinham um risco de morte quatro vezes maior, uma chance quase três vezes maior de transferência para UTI e perigo 2,7 vezes maior de intubação.

Segundo a autora principal do estudo, ainda não está claro se a hiperglicemia é um resultado ou é a causa de um quadro grave da doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, ela reforça que pacientes com Covid-19 precisam de um cuidado especial em relação a esse aspecto enquanto estiverem hospitalizados. “Os resultados do nosso estudo reiteram a importância de monitorar regularmente a glicose no sangue em pacientes hospitalizados com Covid-19, mesmo sem um diagnóstico prévio de diabetes”, ela alertou em um comunicado.

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