De março para abril, portanto, houve um salto de mortes de 23%, evidenciando a gravidade da situação vivida no país.
Até agora, da pandemia de Covid no Brasil. Foram 82.401 vidas tiradas pela doença nos 30 dias do mês.
Até então, março deste ano detinha o recorde de mortes, com 66.868 óbitos. De março para abril, portanto, houve um salto de mortes de 23%, evidenciando a gravidade da situação vivida no país.
Nesta sexta-feira (30), foram registradas 2.870 mortes pela Covid e 73.019 casos da doença no Brasil. Com isso, o país chegou a 404.287 óbitos e a 14.665.905 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2.
A média móvel de mortes se manteve no elevado valor de 2.523 óbitos por dia. Com isso, o país chegou a 45 dias com a média acima de 2.000 e a 100 dias com o dado acima de 1.000.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
Esta sexta foi mais um dia da semana em que o país registrou mais de 1 milhão de doses de vacina contra a Covid aplicadas. Mas, novamente, foram mais segundas doses (545.365) do que primeiras (459.235).
Foram atualizadas as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 pelos 26 estados e o Distrito Federal.
Já foram aplicadas no total 47.344.889 doses de vacina (31.667.346 da primeira dose e 15.677.543 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
Com o total de doses aplicadas até o momento, 19,68% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 9,74% a segunda.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.