
Os quatro suspeitos foram indiciados por crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa —com pena de cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente.
Além de Bivar, foram indiciadas as candidatas Maria de Lourdes Paixão, Érika Santos e Mariana Nunes —todas do PSL. Maria é secretária de Bivar há cerca de 30 anos e teve apenas 274 votos, conforme mostramos ontem aqui. Apesar da votação pífia, foi a terceira maior beneficiada com verba do PSL em todo o país, mais do que o próprio presidente Jair Bolsonaro e a deputada Joice Hasselmann (SP), essa com 1,079 milhão de votos.
A investigação sobre as candidaturas de laranjas da legenda teve início após o jornal Folha de S. Paulo revelar a existência do esquema, após uma série de reportagens publicadas desde fevereiro. O jornal também revelou que o mesmo ocorreu em Minas Gerais.