Nova carteira de identidade começa a ser emitida a partir desta terça (26); veja o que mudou

O novo modelo da carteira de identidade começa a ser emitida nesta terça-feira (26) somente com o número do CPF (Cadasro de Pessoas Físicas), como registro geral, único e válido para todo o país. O documento não terá mais o número do RG (Registro Geral), que deixará de existir.

Para dar início ao teste, o documento será emitido primeiro no estado do Rio Grande do Sul. Em agosto, o documento seguirá sendo emitido  no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná, que participam do pojeto-piloto. Já os outros estados terão até março de 2023 para iniciar a emissão do novo modelo.

Atualmente, cada estado emite o RG, o que pode ocorrer de um cidadão ter vários números em cada região. Já o CPF é um único registro para todo o país.

A troca do documento não será obrigatória e a substituição poderá ser feita de forma gradual e gratuita. Os objetivos da medida são desburocratizar o acesso e unificar o número do documento dos cidadãos nos estados, evitando fraudes. O novo modelo prevê a integração de diferentes órgãos viabilizando a realização de consultas em bases de dados com unicidade de informações relativas aos cidadãos.

QR Code

O novo documenteo terá formatos físico e digital. A versão física será produzida em papel-moeda. Além das marcas d’água na imagem do território nacional e no brasão da República, será mantido detalhes de segurança em sigilo.

Um QR Code permitirá a validação eletrônica da autenticidade, bem como saber se o documento é autêntico, se foi furtado ou extraviado. Ele vai trazer ainda informações do indivíduo, impressão digital e a opção pela doação de órgãos.

Essa nova versão do documento servirá também de documento de viagem para os países do Mercosul, devido à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes.

O prazo de validade do novo documento depende da idade do titular: cinco anos para crianças de até 11 anos e dez anos para quem tem de 12 a 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão trocar o documento.

Para ter acesso ao novo documento, é preciso ter o CPF regularizado na Receita Federal. De acordo com o órgão, haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão da carteira. Veja a seguir o que precisa fazer para a regularização:

Como corrigir informações no CPF

A atualização das informações no CPF pode ser realizada de forma gratuita pela internet, no site da Receita Federal.

Em algumas situações, o procedimento gera um protocolo de atendimento. Nesses casos, o cidadão pode enviar seus documentos à Receita Federal por email.

Neste período, é necessário enviar os seguintes documentos para atualizar o CPF por email:

• Documento de identidade oficial com foto;
• Certidão de nascimento ou certidão de casamento, se no documento de identidade não constar naturalidade, filiação ou data de nascimento;
• Comprovante de endereço; e
• Foto de rosto (selfie) do cidadão (ou responsável legal, se for o caso) em que ele apareça segurando o próprio documento de identidade.

Para cidadão com 16 ou 17 anos

• Se for solicitado por um dos pais, documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais).

Para menores de 16 anos, tutelados ou sujeitos a guarda

• Documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais, tutor ou responsável pela guarda); e
• Documento que comprove a tutela ou responsabilidade pela guarda, conforme o caso, do incapaz.

Para cidadão com deficiência e mais de 18 anos (solicitado por parente até 3º grau)

• Laudo médico que ateste a deficiência;
• Documento de identificação oficial com foto do solicitante (cônjuge, convivente, ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º grau); e
• Documento que comprove o parentesco.

Veja o email de cada estado

O email deve ser enviado para o endereço de acordo com o estado

• Acre – atendimentorfb.02@rfb.gov.br

• Distrito Federal – atendimentorfb.01@rfb.gov.br

• Goiás – atendimentorfb.01@rfb.gov.br

• Minas Gerais – atendimentorfb.06@rfb.gov.br

• Paraná – atendimentorfb.09@rfb.gov.br

• Rio Grande do Sul – atendimentorfb.10@rfb.gov.br

Mãe e filho recém-nascido são encontrados degolados dentro de apartamento

Uma mulher identificada como Jéssica Mayara Ballock, de 23 anos, e seu filho de três meses foram encontrados mortos em um apartamento na cidade de Blumenau (SC), nesta segunda-feira (25). Segundo a polícia, o marido da vítima é o principal suspeito de ter cometido o crime. Uma segunda criança de dois anos, filho mais velho do casal, está desaparecida.

As primeiras informações dão conta de que mãe e filho foram encontrados degolados em um quarto do apartamento. O laudo do Instituto Médico Legal vai confirmar a causa das mortes.

“A polícia recebeu uma ligação por volta das 10h informando que no local haveria uma mulher morta. Eles (os policiais) tentaram fazer contato com o morador, mas como não tiveram sucesso entraram. Já na entrada identificaram gotas de sangue” disse o delegado Ronnie Esteves, que cuida do caso.

Ainda de acordo com a polícia, a linha de investigação adotada coloca o marido da vítima como principal suspeito do duplo homicídio. Segundo reportagem de O Globo, o homem, que ainda não foi localizado, tem passagens anteriores pela polícia relativas a crimes contra patrimônio e estelionato.

Ainda de acordo com a reportagem, o pai de Jéssica tentou fazer contato com o genro por celular, mas ele não atendeu e bloqueou o seu número, segundo a polícia.

A morte de mãe e filho aconteceu entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. Na tarde de sábado, a família visitou os pais de Jéssica e, segundo os relatos reunidos até o momento pela polícia, não há informação de brigas ou violência entre os dois naquele dia.

Micronésia registra primeiro surto de covid-19, com mais de mil casos

 

A Micronésia, remota nação no Oceano Pacífico que era um dos poucos lugares do mundo livre do Covid-19. (Foto: Reprodução)

A Micronésia registrou, pela primeira vez, um surto de covid-19 que elevou o número total de infecções, em uma semana, para mais de mil casos alarmando as autoridades da nação insular.

Composta por cerca de 600 ilhas, a Micronésia tinha escapado à pandemia de covid-19, com exceção de alguns casos isolados e em quarentena na fronteira. O arquipélago fica na Oceania a leste das Filipinas e a norte de Papua Nova Guiné.

No entanto, dois estudantes da ilha de Pohnpei, a capital da Micronésia, tiveram resultados positivos após chegarem à ilha de Kosrae no início da semana passada.

As autoridades locais de saúde confirmaram mais tarde outros 10 casos positivos entre 11 membros da família dos estudantes.

Nesta segunda-feira, as autoridades de saúde já contabilizavam um total acumulado de 1.261 infecções. O país tem pouco mais de 115 mil habitantes, de acordo com dados de 2020, do Banco Mundial.

Oito pessoas foram hospitalizadas e um idoso morreu. Vários deputados e membros das autoridades estão infectados, incluindo o vice-Presidente, Yosiwo George, que está no hospital recebendo tratamento.

No ano passado, a Micronésia tornou-se um dos poucos países do mundo a impor a obrigatoriedade da vacinação, ameaçando reter fundos de quem contrariasse a medida.

As autoridades de saúde locais disseram esta semana que 75% das pessoas com idade superior a cinco anos estão vacinadas.

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